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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Doralice Olieira - Física


As Marés
                A maré é um dos fenômenos naturais mais conhecidos. Esse fenômeno ocorre em razão do movimento periódico de subida e descida do nível da água, produzindo dessa maneira as chamadas marés altas e marés baixas. Foi Isaac Newton que, a partir da expressão da força gravitacional, deu a explicação para esse fenômeno natural. Segundo as explicações do físico e matemático Newton, as marés são causadas pela atração do Sol e da Lua sobra as águas do mar.


AS MARÉS DE SIZÍGIA (OU DE ÁGUAS VIVAS) E AS MARÉS DE QUADRATURA (OU DE ÁGUAS MORTAS)

  • ·         Marés de Sizígia: Acontece quando as forças de atração da Lua e do Sol se somam, produzindo marés com preamares (PM) muito altas e baixa–mares (BM) muito baixas. Ocorrem na Lua Nova e na Lua Cheia, quando a Lua, a Terra e o Sol encontram-se alinhados.



  • ·         Marés de Quadratura: Acontece quando as forças de atração do Sol e da Lua se opõem, produzindo marés com preamares (PM) mais baixas e baixa–mares (BM) mais altas. Ocorrem na Lua Quarto Crescente e na Lua Quarto Minguante.




As forças que atuam sobre as marés ocorrem porque a Terra é um corpo extenso e o campo gravitacional que é produzido pelo Sol ou pela Lua não é homogêneo em todos os pontos, pois tem alguns pontos da Terra que estão mais próximos e outros mais distantes destes corpos celestes. Esses campos gravitacionais provocam acelerações que atuam na superfície terrestre com diferentes intensidades. Dessa forma, as massas de água que estão mais próximas da Lua ou do Sol sofre aceleração com intensidades maiores que as massas de água que estão mais afastadas desses astros. É essa diferença de pontos mais próximos e mais afastados do Sol e da Lua que dão origem às marés.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

PROF:(JOÃO LUIZ)  ELETROESTÁTICA      (GRUPO)


                                                         ELETROESTÁTICA


1.1 - A carga elétrica


Alguns dos fatos históricos apresentados na Cronologia mostram que, de fato, realizar experiências para demonstrar a existência de cargas e forças elétricas é muito simples.
Não vamos aqui repetí-los, vamos apenas enunciar a conclusão de Franklin, qual seja,

a carga elétrica é uma propriedade física da matéria.

Tanto quanto a massa, a carga elétrica é uma propriedade intrínseca da matéria. E as observações experimentais permitiram a descoberta de importantes propriedades que a carga elétrica possui (em comum com a massa):

- as cargas elétricas criam e são sujeitas à forças elétricas, o que facilmente se observa dos experimentos de eletrização;
- cargas elétricas não podem ser criadas nem destruídas.



1.1.1 - Princípio de conservação da carga elétrica
Em relação a segunda das assertivas acima, quando um corpo é eletrizado por fricção, por exemplo, o estado de eletrização final se deve à transferência de cargas de um objeto para o outro. Não há criação de cargas no processo. Portanto, se um dos objetos cede uma certa carga negativa ao outro, ele ficará carregado positivamente, com a mesma quantidade de carga cedida ao outro. Esta observação é coerente com a observação de que a matéria neutra, isto é, sem excesso de cargas, contém o mesmo número de cargas positivas (núcleo atômico) e negativas (elétrons). Estabelecemos assim o princípio de conservação da carga elétrica.
Como exemplo podemos citar o chamado processo de aniquilação entre um elétron, carga -e e sua antipartícula, o pósitron, coma carga +e. Quando se aproximam, estas duas partículas podem desaparecer originando um par de raios g, partículas sem massa e sem carga mas com energias altas. O processo pode ser representado por

Observe que a carga total antes e depois do processo é nula, conservando-se portanto.
Outro exemplo interessante ocorre nas estrelas e é conhecido como fusão. Neste caso, dois núcleos de deutério (hidrogênio pesado, 2H), composto por 1p e 1n se fundem com duas possibilidades finais, a saber,
.
Na primeira, o resultado é um núcleo de trítio, 3H,, que possui 1p e 2n. Na segunda, resulta o isótopo do hélio 3He, que possui 2p e 1n. Nas duas possibilidades a soma final das cargas é + 2e, idêntica à situação inicial.


1.1.2 - Quantização da carga elétrica
No século XVIII, a carga elétrica era considerada como um fluido continuo. Entretanto, no início do século XX, Robert MILLIKAN (1868-1953) descobriu que o fluido elétrico não era contínuo e, sim, que a carga elétrica era constituída por um múltiplo inteiro de uma carga fundamental e, ou seja a carga q de um certo objeto pode ser escrita como
q = ne, com n = 1, 2, 3, ...
tendo e o valor de 1,60 x 10-19 C e sendo uma das constantes fundamentais da natureza*.
Podemos então dizer que a carga elétrica existe em pacotes discretos ou, em termos modernos, é "quantizada", não podendo assumir qualquer valor.
Todos os objetos da natureza contém cargas. Entretanto, na maioria das vezes não conseguimos percebe-las. Isto se deve ao fato de que os objetos contém quantidades iguais de dois tipos de cargas: cargas positivas e cargas negativas (conforme estabelecido por Franklin). Assim, a igualdade leva ao equlíbrio de cargas, e dizemos que os objetos são eletricamente neutros, ou seja, não possuem uma carga líquida. Por outro lado, se o equlíbrio for desmanchado, dizemos que que ele está eletrizado, i.e, uma carga líquida existirá, e o corpo poderá interagir eletricamente.
Outras experiências da época de Millikan mostraram que o elétron tem carga -e e o próton +e, o que assegura que um átomo neutro tem o mesmo número de prótons e elétrons. A Tabela 1.1 abaixo sumariza as cargas e massas dos constituíntes atômicos de interesse.
Tabela 1.1
Partícula Carga (C) Massa (Kg)
elétron 1,6021917 x 10-19 9,1095 x 10-31Kg
próton 1,6021917 x 10-19 1,67261 x 10-27Kg
nêutron 0 1,67492 x 10-27Kg


* Obs.: Na realidade, uma carga livre menor do que e nunca foi observada. Entretanto, teorias modernas propõem a existência de partículas com cargas fracionárias, os quarks, com cargas ±e/3 e ±2e/3. Tais partículas seriam as constituíntes de várias outras partículas conhecidas, inclusive do próton e do nêutron. Indícios experimentais sobre a existência destas partículas no interior dos núcleos atômicos existem, embora elas nunca tenha sido encontradas livremente.


1.2 - Isolantes, condutores, semicondutores e supercondutores

Quanto a capacidade de conduzirem cargas elétricas, as substâncias podem ser caracterizadas como isolantes e condutores.
Isolantes são aquelas substâncias nas quais as cargas elétricas não podem se mover livremente com facilidade. Como exemplos, podemos citar a borracha, o vidro, o plástico e a água pura, entre outros.
Por outro lado, os condutores são aqueles materiais nos quais a movimentação das cargas (negativas, em geral) pode ocorrer livremente. Exemplos: metais, água da torneira, o corpo humano.
Mais recentemente, surgiram duas novas categorias para os materiais. Os semicondutores apresentam-se agora como uma terceira classe de materiais. Suas propriedades de condução elétrica situam-se entre as dos isolantes e dos condutores. Os exemplos mais típicos são o silício e o germânio, responsáveis pelo grande desenvolvimento tecnológico atual na área da microeletrônica e na fabricação de microchips.
Por fim, temos os supercondutores, materiais que a temperaturas muito baixas não oferecem resistência alguma a passagem de eletricidade. Foi descoberta 1911 por Kammerlingh ONNES que a observou no mercúrio sólido (à temperatura de 4,2 K). Atualmente já estão sendo desenvolvidas ligas (à base de Nióbio) que sejam supercondutoras a temperaturas mais elevadas facilitando, assim, sua utilização tecnológica.


1.3 - Métodos de eletrização

Dois são os métodos de eletrização mais conhecidos e utilizados: eletrização por condução (ou por "fricção") e eletrização por indução.
A eletrização por condução se dá quando friccionamos entre si dois materiais isolantes (ou condutores isolados) inicialmente descarregados, ou quando tocamos um material isolante (ou condutor isolado) inicialmente descarregado com outro carregado. Durante o contato, ocorre uma transferência de elétrons entre os dois objetos.
Suponhamos que carreguemos desta forma um bastão de borracha atritado com pele de animal e uma barra de vidro atritada com seda. Se suspendermos o bastão de borracha por um fio isolante e dele aproximarmos outro bastão de borracha carregado da mesma maneira, os bastões repelir-se-ão. O mesmo acontece para dois bastões de vidro, nesta situação.
Por outro lado, se aproximarmos a barra de vidro ao bastão de borracha, ocorrerá uma atração entre eles.
Evidentemente constatamos que a borracha e o vidro têm estados de eletrização diferentes, e pela experiência concluímos que;

- cargas iguais se repelem;
- cargas diferentes se atraem.
Franklin convencionou que a carga da barra de vidro é positiva e a do bastão de borracha é negativa. Assim, todo o corpo que for atraído pelo bastão de borracha (ou repelido pelo bastão de vidro) deve ter carga positiva. Da mesma forma, todo o corpo que for repelido pelo bastão de borracha (ou atraído pela barra de vidro) deve ter carga negativa.
No processo de eletrização por indução não há contato entre os objetos. Através da indução podemos carregar os materiais condutores mais facilmente. Vejamos como isto é possível.
Suponhamos que aproximemos o bastão de borracha (carga negativa) de uma barra metálica isolada e inicialmente neutra. As cargas negativas (elétrons) da barra metálica serão repelidas para regiões mais afastadas e a região mais próxima ao bastão ficará com um excesso de cargas positivas. Se agora ligarmos um fio condutor entre a barra metálica e a terra (o que chamamos de aterramento), os elétrons repelidos pelo bastão escaparão por este fio, deixando a barra carregada positivamente tão logo o fio seja removido.
Se, por outro lado, fôsse a barra de vidro (carga positiva) aproximada da barra metálica, esta última ficaria carregada negativamente, pois pelo fio condutor aterrado seriam atraídos elétrons da terra.
Observe que, em ambos os processos, os bastões carregados (indutores) não perderam carga alguma.
Situação parecida ocorre quando aproximamos objetos carregados dos isolantes. Novamente as cargas serão separadas no material isolante e, uma vez afastado o bastão indutor, as cargas não retornam às suas posições iniciais devido à pouca mobilidade que possuem no isolante. Dizemos então que o isolante ficou polarizado. O fenômeno da polarização será estudado em detalhes quando estudarmos os dielétricos.


1.4 - A força elétrica. Lei de Coulomb

Realizando experências com sua balança de torsão, Coulomb conseguiu estabelecer duas novas características fundamentais da força elétrica entre duas cargas puntuais:

- é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre as cargas (dirigida ao longo da reta que as une);
- é proporcional ao produto das cargas.
Estas observações, em conjunto com a repulsão/atração entre as cargas de sinais iguais/contrários, permitiram que ele formulasse, em 1785, a lei de força para a interação eletrostática entre duas cargas puntuais, que ficou conhecida como Lei de Coulomb. Das observações experimentais, escreveu para o módulo desta força
onde k é uma constante, qi é a carga da partícula i e r é a separação entre elas.
O valor da constante k (conhecida como constante eletrostática ou de Coulomb) depende da escolha do sistema de unidades escolhido. No Sistema Internacional (SI) de unidades, a unidade da carga elétrica é o Coulomb (C), que é definida como a carga que elétrica que atravessa um condutor em 1 segundo (s), quando a corrente elétrica é de 1 ampère (A), que será definido mais adiante. Assim, experimentalmente,
Para simplificar os cálculos, usaremos o valor aproximado
. A constante k pode ser também escrita como
onde eo [ = 8,88542 x 10-12C2/(Nm2)] é a constante de permissividade elétrica do vácuo, com vistas a simplificação de várias outras fórmulas.

Problema 1.1:
Quantos elétrons são necessários para que se tenha 1 C de carga?
(e.g. "1.00*10^10")

Conhecendo-se a expressão para a intensidade da interação elétrica entre duas cargas puntuais, devemos agora estabelecer sua direção e seu sentido, uma vez que a força elétrica é uma grandeza vetorial.
Já dissemos anteriormente que a força atua ao longo da reta que une as duas cargas. Veja Fig. 1.1.a ao lado que mostra duas cargas positivas e duas cargas negativas interagindo. A força que a carga q1 exerce sobre a carga q2 (de mesmo sinal) é , vetorialmente,
onde é o vetor unitário que define a linha que une as duas cargas e aponta de q1 para q2 . Como a força elétrica é uma força de interação, a 3a. Lei de Newton nos diz que a carga q2 exerce sobre q1 uma força igual e contrária, ou seja,
Temos assim a configuração de repulsão entre as cargas de mesmo sinal.
A Fig. 1.1.b mostra a orientação para as forças quando as cargas são de sinais contrários, ou seja, a configuração de atração entre elas.

Problema 1.2: Uma carga de 6,7 mC (1m = 1,0 * 10-6) está distante 5,0 m de outra carga de 8,7 mC. Calcular a força eletrostática entre elas.
(e.g. "+1.0*10^10 N", or "-1.0*10^10 N")
Solução

Se tivermos uma distribuição com n cargas, a força resultante em qualquer uma delas será dada pela soma vetorial das forças devidas às outras cargas. Desta forma, podemos escrever para a força resultante sobre a carga j como
.
Temos assim a superposição das forças eletrostáticas, que é um fato verificado experimentalmente.

Física-Felipe Martins-Camara escura e o olho humando( Individual)


Aluna:Rebecca Lannay

Olho Humano -  É o órgão sensorial baseado na sensibilidade à luz, é fotossensível. Os órgãos fotorreceptores de todos os seres vivos se caracterizam por possuírem um ou mais pigmentos fotossensíveis, ou foto-excitáveis, associados a receptores de membrana. O pigmento responsável pela visão das cores é a rodopsina, presente em todos os animais que vem as cores, entre eles os primatas, e o ser humano, por ser um macaco. A rodopsina foi isolada em 1878, por W. Kühne. As moléculas do pigmento são a primeiras a receber a luz que chega no olho. A absorção dos fótons de luz altera a estrutura molecular do pigmento desencadeando uma série de processos bioquímicos que por sua vez desencadeiam a transmissão dos impulsos nervosos. Estes impulsos nervosos viajam pelos nervos até o cérebro, na área do córtex que analisa estas informações, onde serão interpretados e traduzidos nas imagens que vemos. É o mesmo processo em todos os animais que possuem visão. É claro que o grau de complexidade do olho varia dentro do reino animal. Alguns possuem simples ocelos, como é o caso de invertebrados como as águas vivas e alguns protozoários por exemplo. Os ocelos são estruturas fotossensíveis que captam mudanças na intensidade da luz ou seja, na quantidade de luz visível. Outros invertebrados, como os artrópodes (insetos, crustáceos, aracnídeos) e moluscos cefalópodes, possuem olhos capazes de formar imagens e são estruturas muito complexas. No caso da grande maioria dos artrópodes existe o olho composto, que é um fotorreceptor composto por várias células fotorreceptoras, unidades fotorreceptoras, os omatídeos. O olho composto forma uma imagem bruta. Nestes olho existe córnea e cristalino ou lente, que são modificações do exoesqueleto do animal. Nos moluscos cefalópodes, lulas, polvos, há um alto grau de desenvolvimento do sistema nervoso, ímpar nos invertebrados. Por esta razão o sistema sensorial é muito sofisticado, particularmente os olhos que, no caso dos polvos e lulas têm estrutura notavelmente similar à dos vertebrados. Também formam imagem, mas acreditasse que muita mais precisa. Mamíferos e aves possuem uma estrutura ocular bastante semelhante, e possuem, como os olhos dos artrópodes e dos cefalópodes, a sensação da intensidade e do comprimento de onda da luz que percebem. Nos seres humanos os olhos estão localizados na porção anterior do corpo, a cabeça, dentro da órbita. A órbita ocular é um compartimento ósseo formado por vários ossos do crânio, e protege o olho.

Aluna: Gabrielly Farias De Castro

Basicamente todo olho possui uma câmara escura, uma camada de células fotorreceptoras, um sistema de lentes para focalizar a luz que forma a imagem e um sistema de células nervosas para conduzir os estímulos ao córtex cerebral. No ser humano possui um olho com três camadas ou túnicas dispostas concentricamente. A camada externa, formada pela esclera ou esclerótica e pela córnea. A camada média ou túnica vascular, constituída pela coróide e pela íris. E a terceira camada ou a túnica nervosa, a retina, que se comunica com o cérebro pelo nervo óptico. Há também a lente ou cristalino, que é uma estrutura biconvexa transparente. Frente ao cristalino está uma expansão pigmentada e opaca da camada média e, o recobre em parte. É chamada de íris. O interior do olho pode ser dividido em três câmaras: a anterior, que é delimitada pela íris e a córnea; a câmara posterior, localizada entre a íris e o cristalino; e o espaço vítreo, situado atrás do cristalino e circundado pela retina. As duas primeiras câmaras são preenchidas por um líquido que contêm proteínas, é o humor aquoso. O espaço vítreo está cheio do humor ou corpo vítreo, aquoso e gelatinoso. Em várias regiões do olho são encontradas células pigmentares com melanina, são os melanócitos, que impedem a entrada absorvendo a luz estranha que pode prejudicar o processo de formação da imagem. Entre os vertebrados os tipos de células fotorreceptoras são estruturalmente muito parecidos. Os cones são as células responsáveis pela visão das cores e, os bastonetes, respondem pela visão branco e preto. Todos primatas, inclusive o homem, além de possuírem visão colorida têm visão tridimensional, em profundidade. A visão tridimensional acontece porque ha sobreposição, no córtex visual, das informações que chegam dos campos visuais dos dois olhos simultaneamente. Nossos olhos estão localizados na frente da cara, diferente dos cachorros ou cavalos que têm os olhos posicionados lateralmente na face. Este posicionamento dos olhos permite a visão do mesmo objeto, ao mesmo tempo, desde dois ângulos ligeiramente diferentes. O cérebro compara estas duas imagens simultâneas e cria a noção de profundidade. O sentido visual é extremamente importante para muitos animais, portanto está adaptado as necessidades de cada organismo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

1 postagem de Física/João Luis - 1º Bimestre. ELETROSTÁTICA.(GRUPO)



                                    ELETROSTÁTICA



                                                    


CARGA ELÉTRICA 


A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, e formam o chamado núcleo. Os elétrons giram em torno do núcleo na região chamada de eletrosfera. Os prótons e os elétrons apresentam uma importante propriedade física, a carga elétrica. A carga elétrica do próton e a do elétron têm a mesma intensidade, mas sinais contrários. A carga do próton é positiva e a do elétron, negativa. 
Num átomo não existe predominância de cargas elétricas; o número de prótons é igual ao número de elétrons. O átomo é um sistema eletricamente neutro. Entretanto quando ele perde ou ganha elétrons, fica eletrizado. Eletrizado positivamente quando perde elétrons e negativamente quando recebe elétrons. 
Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica existente na natureza, ela foi tomada como carga padrão nas medidas de carga elétricas. 
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de medida de carga elétrica é o coulomb (C). 
A carga do elétron, quando tomada em módulo, é chamada de carga elementar e é representada por e. 
carga elementar: 1,6.10-19C 
carga do elétron: -1,6.10-19C 
carga do próton: +1,6.10-19C 


ELETRIZAÇÃO DE UM CORPO 
O processo de eletrização de um corpo é semelhante ao de um átomo. Se num corpo o número de prótons for igual ao número de elétrons, dizemos que ele está neutro. Quando um corpo apresenta uma falta ou um excesso de elétrons, ele adquire uma carga elétrica Q, que é sempre um número inteiro n de elétrons, de modo que: 


Q = n. e 


Portanto, um corpo pode ser: 


a) eletrizado positivamente: falta de elétrons Q = + n . e 
b) eletrizado negativamente: excesso de elétrons Q = – n . e 


É usual o emprego dos submúltiplos: 


1 microcoulomb 1µC = 10-6C 
1 nanocoulomb 1nC = 10-9C 
1 picocoulomb 1 pC = 10-12C


Observação – Os corpos em questão são considerados idênticos.