sábado, 27 de outubro de 2012

A vida é Bela


Para todos que não tem medo da realidade, por que não acha-la mais bela?

Apresento a vocês o filme: “A vida é bela,” vencedor do Oscar de 1999, na categoria melhor filme estrangeiro, dirigido por Roberto Benegni; que consegue fazer seus telespectadores ficarem atentos ao longo de todo o filme e continuar com a história na cabeça, mesmo depois do filme acabar e as luzes se acenderem... ele mistura fantasia com realidade, de um lado feio da guerra, o deixando mágico e encantado.

Ele é conhecido mundialmente por causa do seu filme. Uma história simples; no entanto, não é fácil contá-la. Como numa fábula, há dor... e como numa fábula ela é cheia de maravilhas e de felicidade.

No início somos envolvidos a uma sensação de leveza, de magia, de felicidade... estampados nos rostos de cada cidadão daquela pacata cidade. Até sermos hipnotizados pelo amor encantado, do então dito príncipe Guido por sua princesa Dora. Que como num conto de fadas, envolvendo até cavalo branco, tentam felizes para sempre... mas parece que o “feliz para sempre” tá difícil de acontecer até nos filmes mais lindos... até porque essa não se trata de uma história encantada!

E enfim, o encanto se quebrou... o que era belo e colorido agora se torna vago e preto e branco. As casas limpas e arrumadas, agora se tornam sujas e desmantelada. E tudo. E todos; brutalmente e forçadamente são carregados pelo trem. Em uma noite escura e sombria que levava inúmeros e indefesos olhos assustados e confusos, sem saber como seria tudo daqui pra frente.

O dia amanhece... e o sol lá fora brilhava, mas dentro do coração daqueles cidadãos era frio e nublado. Mas para algumas pessoas uma história não acaba depois do FIM. Guido, sempre dava um jeitinho de continuar... e com seu filho não seria diferente. Sem deixar a peteca cair e criando todo um universo paralelo diante daquele caos, conseguia fazer seu filho acreditar que tudo aquilo não se passava de um jogo, onde os pontos seriam acumulados até que conseguissem ganhar o prêmio! E ai depois de dias de trabalho e noites embaçadas pelo nevoeiro; só restava a clara, e nítida esperança de um final feliz, ou pelo menos, quase feliz.

Até porque, quando dizem meu nome; não estou mais aqui...”
O Silêncio

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