Para
todos que não tem medo da realidade, por que não acha-la mais bela?
Apresento
a vocês o filme: “A vida é bela,” vencedor do Oscar de 1999, na categoria
melhor filme estrangeiro, dirigido por Roberto Benegni; que consegue fazer seus
telespectadores ficarem atentos ao longo de todo o filme e continuar com a
história na cabeça, mesmo depois do filme acabar e as luzes se acenderem... ele
mistura fantasia com realidade, de um lado feio da guerra, o deixando mágico e
encantado.
Ele
é conhecido mundialmente por causa do seu filme. Uma história simples; no
entanto, não é fácil contá-la. Como numa fábula, há dor... e como numa fábula
ela é cheia de maravilhas e de felicidade.
No
início somos envolvidos a uma sensação de leveza, de magia, de felicidade...
estampados nos rostos de cada cidadão daquela pacata cidade. Até sermos
hipnotizados pelo amor encantado, do então dito príncipe Guido por sua princesa
Dora. Que como num conto de fadas, envolvendo até cavalo branco, tentam felizes
para sempre... mas parece que o “feliz
para sempre” tá difícil de acontecer até nos filmes mais lindos... até
porque essa não se trata de uma história encantada!
E
enfim, o encanto se quebrou... o que era belo e colorido agora se torna vago e
preto e branco. As casas limpas e arrumadas, agora se tornam sujas e
desmantelada. E tudo. E todos; brutalmente e forçadamente são carregados pelo
trem. Em uma noite escura e sombria que levava inúmeros e indefesos olhos
assustados e confusos, sem saber como seria tudo daqui pra frente.
O
dia amanhece... e o sol lá fora brilhava, mas dentro do coração daqueles
cidadãos era frio e nublado. Mas para algumas pessoas uma história não acaba
depois do FIM. Guido, sempre dava um jeitinho de continuar... e com seu filho
não seria diferente. Sem deixar a peteca cair e criando todo um universo
paralelo diante daquele caos, conseguia fazer seu filho acreditar que tudo
aquilo não se passava de um jogo, onde os pontos seriam acumulados até que
conseguissem ganhar o prêmio! E ai depois de dias de trabalho e noites
embaçadas pelo nevoeiro; só restava a clara, e nítida esperança de um final
feliz, ou pelo menos, quase feliz.
“Até porque, quando dizem meu nome; não estou
mais aqui...”
O Silêncio
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