Cálice Chico buarque
Pai!
Afasta de mim esse cálice perífrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perífrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perífrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai!
Afasta de mim esse cálice perífrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Como
beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta? Hipérbole (função fatica)
Mesmo calada a boca resta o peito antitese
Silêncio na cidade não se escuta antitese
De que me vale ser filho da santa? Antítese (função fatica)
Melhor seria ser filho da outra antitese
Outra realidade menos morta sinestesia (função conotiva)
Tanta mentira, tanta força bruta sinestesia (função conotiva)
Tragar a dor e engolir a labuta? Hipérbole (função fatica)
Mesmo calada a boca resta o peito antitese
Silêncio na cidade não se escuta antitese
De que me vale ser filho da santa? Antítese (função fatica)
Melhor seria ser filho da outra antitese
Outra realidade menos morta sinestesia (função conotiva)
Tanta mentira, tanta força bruta sinestesia (função conotiva)
Pai!
Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Como
é difícil acordar calado (função
conotiva)
Se na calada da noite eu me dano metonímia (função conotiva)
Quero lançar um grito desumano hipérbole (função conotiva)
Que é uma maneira de ser escutado eufenismo função poética)
Esse silêncio todo me atordoa eufenismo (função poética)
Atordoado eu permaneço atento eufenismo (função poética)
Na arquibancada, prá a qualquer momento eufenismo (função poética)
Ver emergir o monstro da lagoa eufenismo (função poética)
Se na calada da noite eu me dano metonímia (função conotiva)
Quero lançar um grito desumano hipérbole (função conotiva)
Que é uma maneira de ser escutado eufenismo função poética)
Esse silêncio todo me atordoa eufenismo (função poética)
Atordoado eu permaneço atento eufenismo (função poética)
Na arquibancada, prá a qualquer momento eufenismo (função poética)
Ver emergir o monstro da lagoa eufenismo (função poética)
Pai!
Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifrase
De vinho tinto de sangue metonimia
De
muito gorda a porca já não anda (Cálice!)
hipérbole (função
poética)
De muito usada a faca já não corta hipérbole (função poética)
Como é difícil, Pai, abrir a porta (Cálice!) hipérbole função poética)
(Essa palavra presa na garganta hipérbole (função poética)
Esse pileque homérico no mundo metonímia (função poética)
De que adianta ter boa vontade? (função fatica)
Mesmo calado o peito resta a cuca metafora
Dos bêbados do centro da cidade
De muito usada a faca já não corta hipérbole (função poética)
Como é difícil, Pai, abrir a porta (Cálice!) hipérbole função poética)
(Essa palavra presa na garganta hipérbole (função poética)
Esse pileque homérico no mundo metonímia (função poética)
De que adianta ter boa vontade? (função fatica)
Mesmo calado o peito resta a cuca metafora
Dos bêbados do centro da cidade
Pai!
Afasta de mim esse cálice perífrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perífrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifra
De vinho tinto de sangue metonimia
Pai! Afasta de mim esse cálice perífrase
Pai! Afasta de mim esse cálice perifra
De vinho tinto de sangue metonimia
Talvez
o mundo não seja pequeno (Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!) metonimia (função emotiva)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Quero perder de vez tua cabeça! (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Minha cabeça perder teu juízo. (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!) metonímia (função emotiva)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!) metonimia (função emotiva)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Quero perder de vez tua cabeça! (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Minha cabeça perder teu juízo. (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!) metonímia (função emotiva)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!) hipérbole (função emotiva)
ELEMENTOS NO
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Emissor :
Chico Buarque
Recptor : as
pessoas que escultam a musica
Referente:
poesia
Código:
Mensagem :
ele confessa que não é um bom filho pra uma mãe tão boa e queria ser filho de
outra’ para não lhe dar desgosto, no meio da musica fala que ser senti muito
sozinho e no final fala em morrer com seu próprio veneno e quer cheirar fumaça
de óleo diesel me embriagar ate que alguém me esqueça
Canal:em 1
pessoa ‘’ narrador – personagem’’
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