Ó carnes que eu amei sangrentamente, ó volúpias letais e dolorosas, essências de heliotropos e de rosas de essência morna, tropical, dolente... Carnes, virgens e tépidas do Oriente do Sonho e das Estrelas fabulosas, carnes acerbas e maravilhosas, tentadoras do sol intensamente... Passai, dilaceradas pelos zelos, através dos profundos pesadelos que me apunhalam de mortais horrores... Passai, passai, desfeitas em tormentos, em lágrimas, em prantos, em lamentos em ais, em luto, em convulsões, em dores... |
O poema “Dilacerações” de Cruz e Souza, é um quarteto que tem a posição externa nas 2 primeiras estrofes, e nas duas ultimas são de posição emparelhada; todos os versos do poema são de 7 sílabas, ou seja, redondilha maior; a tonicidade é grave e as rimas são ricas.
O poema expressa dor, sofrimento, e amor, por exemplo: quando diz “Ó carnes que eu amei sangrentamente”. A definição de carnes, pode ser entendida como mulher, e a de sangrentamente como um sofrimento, uma dor. O poema “Dilacerações” descreve essas mulheres de formas diversas, e acaba como se o eu - lírico sofresse uma desilusão.
Grupo: Élida Felinto, Gabriella Figueiredo, Gercileide Henriques, Jéssica Marcena.
2º Médio II
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