Grupo: Pietra Simplício, José Alves, Esdras Santos, Charles Souza, Zeus Lima, Caio Enrique e Humberto Terceiro. Turma: 2 Ano I.
Fungos
Os fungos não
possuem flores e se multiplicam
por células muito pequenas. Estas células são chamadas espórios e se
desenvolvem ao caírem em solo úmido, ambiente ideal para o crescimento de um
novo fungo. Por não possuir clorofila, que é essencial para garantir a
alimentação das plantas, esta forma de vida age como parasita, se alimentando
da comida de outras formas de vida. Alguns tipos agem em seres humanos
provocando várias doenças.
Os fungos parasitas vivem à custa de
outros seres vivos, provocam doenças em plantas e animais. Nas plantas,
algumas das doenças mais conhecidas são a "ferrugem" do café, do
feijão e do trigo o "carvão" da cana-de-açúcar; e a
"murcha" do algodão.
Os agricultores usam fungicidas para
eliminar os fungos das plantas. Atualmente, é comum selecionar para o plantio
plantas geneticamente resistentes aos fungos.Os fungos são capazes de
penetrar na camada de celulose que protege as plantas. Alguns destroem a
substância responsável pelo enrijecimento do tronco e do caule das plantas.
Micoses - As doenças provocadas
por fungos são conhecidas como micoses. Entre as que podem acometer o ser
humano, podemos citar o "sapinho", comum na boca de bebês, e as
frieiras nos pés. Há micoses que atacam órgãos internos, por exemplo, os
pulmões, e podem provocar a morte do indivíduo.
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Os fungos podem infectar a nossa pele e
multiplicar-se causando as micoses. Para ocorrer essa multiplicação, são
necessárias condições que favoreçam a ação dos fungos: a umidade e o calor,
comuns nas virilhas, entre os dedos (principalmente os dos pés) e no couro
cabeludo; dessas regiões os fungos podem espalhar-se por outras áreas do corpo.
Como evitar as micoses:
- Lavar-se
com água e sabão, pois a higiene á a melhor maneira de prevenção.
- Evitar
calor e umidade em áreas de dobra de pele: enxugá-las bem após o banho;
não ficar muito tempo com roupas de banho úmidas (maiô e calção, por
exemplo).
- Usar
roupas leves e claras durante o verão.
- Evitar
o uso contínuo de tênis, calçados de borracha ou sapatos apertados.
- Usar
meias claras, limpas e bem secas.
- Manter
as unhas curtas e limpas.
Doenças causadas por fungos
em plantas:
Mancha de Diplocarpon
A "Mancha-de-Diplocarpon" é muitas vezes confundida com a
"Mancha de Micosferela". É causada pelo fungo Diplocarpon
earliana (Ell. et Ev.) Wolf. Também é referida como "escaldadura
foliar". A doença pode atacar, além das folhas, os pecíolos, pedúnculos,
cálices florais e estolões. Manifesta-se por manchas irregulares de coloração
purpúrea, sem o centro branco presente na micosferela.
Controle: Uso das medidas gerais de controle. No controle químico são utilizados fungicidas registrados e indicados para o controle desta doença, citando-se: dodine e o tiofanato metílico.
Controle: Uso das medidas gerais de controle. No controle químico são utilizados fungicidas registrados e indicados para o controle desta doença, citando-se: dodine e o tiofanato metílico.
Mancha de Dendrofoma
A mancha de dendrofoma é também conhecida como "Crestamento das
Folhas", esta doença é considerada de importância secundária para a
cultura do morangueiro. É causada pelo fungo Dendrophoma obscurans (Ell.
et Ev.) H.W. Anderson, e ocorre no final do ciclo, principalmente em folhas
velhas e quando as temperaturas são mais elevadas. São manchas arredondadas que
podem atingir 5 a 25 mm de diâmetro, com o centro marrom ou castanho circundado
por uma zona purpúrea.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle.
Mancha Angular- A mancha angular é também conhecida como
"mancha bacteriana", esta doença é causada pela bactéria Xanthomonas
fragariae Kennedy & King. Inicialmente aparecem pequenas manchas
angulares, encharcadas, de coloração verde-clara na face inferior dos folíolos.
As lesões aumentam seu tamanho, tornam-se visíveis, apresentando manchas
irregulares, marrom-avermelhadas, revestidas por um exsudado da bactéria na
face inferior da folha. A disseminação da doença é feita através de mudas
contaminadas, sendo favorecida por outros meios, como água da chuva e
irrigação.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle. O controle químico tem pouca eficiência.
Controle: Utilizar as medidas gerais de controle. O controle químico tem pouca eficiência.
Oídio- Esta doença é causada pelo fungo Sphaerotheca
macularis, embora alguns autores mencionem o agente causal como S.
humilii. É muito freqüente em climas quentes e úmidos. Manifesta-se sob a
forma de manchas esbranquiçadas pulverulentas inicialmente na face inferior das
folhas, de forma e distribuição irregular sobre as folhas, estolões, flores e
frutos. As folhas atacadas murcham, enrolam-se em direção à nervura central,
secam e caem. Esta doença também afeta os frutos que inicialmente se apresentam
descoloridos e manchados.
Controle: Além das medidas gerais, deve-se dar destaque ao uso de mudas fiscalizadas e mais tolerantes ao oídio, e o uso de fungicidas do grupo dos IBE e estrobilurinas.
Controle: Além das medidas gerais, deve-se dar destaque ao uso de mudas fiscalizadas e mais tolerantes ao oídio, e o uso de fungicidas do grupo dos IBE e estrobilurinas.
Antracnose- Esta doença se caracteriza por
apresentar manchas necróticas, deprimidas, de cor escura, nos estolões,
pecíolos folhas e frutos. É provocada por várias espécies de Colletotrichum,
dentre as quais são citadas C. fragariae, C. acutatum e C.
gloeosporioides (Glomerella cingulata). Nas plantas infectadas
é verificado apodrecimento seguido de coloração marrom no rizoma, daí ser
também chamada de "doença de chocolate". Os frutos colonizados pelo
patógeno desenvolvem uma podridão seca e escurecem mumificando os frutos
imaturos e apodrecendo totalmente os frutos maduros, às vezes pela invasão dos
tecidos por outros agentes patogênicos. Em condições mais favoráveis de
temperatura amena e alta umidade, pode-se observar sobre as lesões uma massa
rósea característica do fungo. Os conídios contidos nesses locais são
dispersados para outras plantas pelo respingo de gotas de chuva.
Controle: Recomenda-se adotar as medidas gerais de controle de doenças. Além disto, para diminuir a incidência desta doenças é importante utilizar mudas produzidas em solos livres da doença, em locais isolados ou afastados das lavouras destinadas à produção de frutos.
Controle: Recomenda-se adotar as medidas gerais de controle de doenças. Além disto, para diminuir a incidência desta doenças é importante utilizar mudas produzidas em solos livres da doença, em locais isolados ou afastados das lavouras destinadas à produção de frutos.
Podridões das Raízes
São causadas por um complexo de fungos do solo como: Fusarium sp., Rhizoctonia sp,.Cylindrocladium sp.
e Phytophthora sp, entre outros, que poderão estar associados
a nematóides e a outros microorganismos. No sistema radicular podem aparecer
lesões necróticas pardas e, com o avanço da doença, os tecidos podem se
desprender com facilidade.
Controle: As medidas de controle que têm maior efeito para a redução de perdas causadas por estas doenças são o uso de mudas sadias, o plantio em solo sem infestação prévia ou onde tenha sido feita a rotação de culturas, a drenagem adequada e o uso de variedades tolerantes aos fungos do solo
Controle: As medidas de controle que têm maior efeito para a redução de perdas causadas por estas doenças são o uso de mudas sadias, o plantio em solo sem infestação prévia ou onde tenha sido feita a rotação de culturas, a drenagem adequada e o uso de variedades tolerantes aos fungos do solo
Causadores de fungos no jardim:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evita-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evita-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
- Excesso
de água na rega - Causa excesso de umidade e apodrecimento da planta.
- Má
drenagem - Gera acúmulo de água na base da planta.
- A
doença está no ambiente - Impossibilita cultivar certas plantas em algumas
regiões.
- Planta
muito sensível - Algumas plantas tendem a sofrer mais ataques de doenças
que outras.
- Planta
estressada - Luz, regas, ou podas inadequadas, e falta de nutrientes podem
causar enfraquecimento das plantas.
- Insetos
transmissores - Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às
plantas.
Como evitar os fungos no jardim?
Para evitar que seu jardim fique infestado de fungos, alguns são os cuidados que devemos tomar:
Para evitar que seu jardim fique infestado de fungos, alguns são os cuidados que devemos tomar:
- Regue
corretamente - Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar
fungos na planta, reduza as regas.
- Elimine
as plantas e ramos doentes - Não adianta as folhas ou galhos que já foram
atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe
ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas
atingidas.
- Evite
compactar a terra- Procure quebrar os torrões da superfície, adicionar
matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o
solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais.
- Adube
corretamente as plantas - Com o suprimento total de nutrientes, a planta
consegue se defender melhor de ataques de doenças.
- Deixe
sua planta na luz certa - Isso evita condições estressantes à mesma, o que
favoreceria o aparecimento de doenças.
- Evite
pulgões - Controle-os com pulverização de caldo de fumo ou de água com
detergente.
- Evite
plantas que tem problemas na sua região - Plantas de clima quente, quando
plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças.
- Elimine
as plantas muito doentes - Não adianta insistir na mesma planta, algumas
não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.
. Doenças causadas por fungos em animais:
Branquiomicose: causada pelo fungo Branchiomyces sp., essa doença é conhecida,
principalmente na Europa e nos EUA, como “necrose das guelras” (gill rot) e também está
associada à baixa qualidade da água e pH ácido. Tem como principais sintomas a
letargia, o boqueamento na superfície (asfixia) e depois as lesões nas guelras
Mucormicose: causa granulomas
viscerais em anfíbios silvestres.
Podem ser citadas ainda outras doenças como Ficomicose; Aspergilose; Basidiobolomicose; uma infecção semelhante a Ichthophorus , em anfíbios silvestres; Aspergillium sp., Candida sp. e Penicillium sp. em rã-touro; Dermocystidium sp. e Dermosporidium spp. em anfíbios silvestres, estando estes dois gêneros ainda em uma classificação incerta, sendo considerados por alguns pesquisadores como protozoários.
Podem ser citadas ainda outras doenças como Ficomicose; Aspergilose; Basidiobolomicose; uma infecção semelhante a Ichthophorus , em anfíbios silvestres; Aspergillium sp., Candida sp. e Penicillium sp. em rã-touro; Dermocystidium sp. e Dermosporidium spp. em anfíbios silvestres, estando estes dois gêneros ainda em uma classificação incerta, sendo considerados por alguns pesquisadores como protozoários.
Cromomicose
/ Cromoblastomicose: com ocorrência em
rã-touro e outros anfíbios, estas doenças são causadas pelos agentes Cladosporium sp. e/ou Curvularia sp. que ocasionam a cromomicose ou
cromoblastomicose, apresentando granulomas na pele e vísceras com hifas
pigmentadas.
Quitridiomicose: causada pelo fungo Batrachochytrium
dendrobatidis que
se desenvolve em células queratinizadas, causando hiperqueratose e consequente
morte por interferência nos processos respiratório e hídrico. Esta doença está
associada ao declínio mundial de anfíbios, principalmente nos silvestres e
recentemente na rã-touro.
Saprolegniose
(micoses dérmicas): comumente causada
pelos fungos Saprolegnia, Achlya, Aphanomycese Dictyuchus,
chamados de “mofos aquáticos”. Apresentam zoósporos que, por serem
biflagelados, “nadam” à procura do hospedeiro. Os peixes, de todas as idades,
quando acometidos por micoses dérmicas apresentam alterações no seu
comportamento natatório, assumindo posições não compatíveis com sua natureza.
Podem comprometer todo o corpo do animal, envolvendo-o com seu talo vegetativo
miceliano, caracterizado como “algodão”, inicialmente branco que,
posteriormente, pela sujidade, passa a ter coloração marrom. Esses fungos afetam
principalmente animais debilitados ou feridos e podem também comprometer
animais sadios quando a temperatura está abaixo do limite térmico de conforto
da espécie, quando a água apresenta qualidade muito baixa ou com excesso de
matéria orgânica, ou ainda quando ocorre alta densidade de peixes,
comprometendo toda a população, além da mortalidade dos ovos. A micose dérmica
é uma das mais perigosas doenças secundárias na criação de peixes e é muito bem
conhecida entre os criadores de espécies ornamentais.
Diagnóstico- O diagnóstico basea-se na presença “visível” do
agente, como o crescimento miceliano (presença de hifas); nas lesões de pele,
boca e guelras; no exame das ovas e ovos para verificar o crescimento fúngico;
nos exames histopatológicos e histoquímicos; na morfologia do agente e na
cultura micológica em meios apropriados. Ainda, as condições ambientais também
devem ser estudadas visando sua associação com a ocorrência da doença.
Prevenção- Pode ser feita através de medidas como o descarte
e/ou o isolamento de animais infectados; manutenção das boas condições
higiênico-sanitárias das instalações e utensílios; manutenção da boa qualidade
da água e boas práticas de criação animal; limpeza e proteção das fontes e
reservatórios de água. Condições adequadas de manuseio e transporte dos animais
e a eliminação ou minimização de fatores estressantes também são formas de
prevenção. Deve-se destacar ainda a importância quando da aquisição de novos
exemplares que serão colocados nos tanques ou como reposição na criação, sendo
a prática da quarentena uma das medidas a serem aplicadas. O uso de um período
como “vazio sanitário” também deve ser aplicado quando da despesca e retirada
de lotes, com seu consequente procedimento de limpeza e, obrigatoriamente,
quando da ocorrência de uma doença causada por fungos. O descarte de animais comprometidos, após seu
sacrifício, deve ser feito em uma área isolada e cercada da propriedade. Os
corpos destes animais devem ser incinerados ou se colocados sob terra, em um
buraco, devem ser cobertos com cal virgem. Nunca devem ser reaproveitados,
mesmo para alimentação animal.
Tratamento- Todo tratamento deve sempre ser acompanho por um
médico veterinário. Para tal, utilizam-se sal e produtos químicos como
permanganato de potássio, azul de metileno, formalina, sulfato de cobre e verde
de malaquita, além de produtos desinfetantes à base de iodo e cloro, sempre em
forma de banho em tanque próprio. O uso desses produtos e de medicamentos
antifúngicos específicos como, por exemplo, micostatina e seus derivados,
sempre devem ser levado em consideração pelo valor do animal, número de
indivíduos comprometidos, doses, modo de aplicação, custos, sistema de criação,
destino do animal e presença de resíduos.
Lembrar também que a qualidade geral e as
características locais da água podem interferir no desempenho da ação dos
produtos químicos. Outro fator importante a ser considerado é o risco da
presença de resíduos químicos no organismo animal destinado à comercialização
como alimento.
Atualmente, não se tem conhecimento abrangente da
importância das doenças e perdas causadas por fungos na piscicultura
brasileira, tanto animais de produção, como ornamentais. Quanto à ranicultura,
estudos recentes estão sendo feitos visando, principalmente, conhecer a
presença e extensão da doença quitridiomicose em ranários comerciais, sendo já
identificada em espécies nativas. Para outros fungos, há vários relatos como
informações pontuais da presença destes agentes em rãs-touro de criação
comercial. Todos os relatos, porém, sem continuidade ou estudos complementares.
O Instituto Biológico, por meio do Centro de
P&D de Sanidade Animal, possui forte atuação em ranicultura por meio de
consultorias; de procedimentos que envolvem o manejo zootécnico, nutricional e
higiênico-sanitário; de orientações sobre métodos e atividades preventivas e
profiláticas, além da realização de diversos exames laboratoriais.
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