Grupo: Evandro Melo, Luana Maia, Liendson Douglas, Maria Carolina, Márcia Costa e Maryanna Karlla
A FÍSICA NO PARQUE DE
DIVERSÕES
É interessante notar como a
Física faz parte de nosso cotidiano. As sensações de aceleração brusca e de
ausência de peso nos proporcionam fortes emoções, que muitas vezes são
exploradas nos parques de diversão. Nesses locais, muitas pessoas se submetem a
grandes acelerações, como, por exemplo, quando estão na montanha-russa, e
também quando estão no bungee jump, onde são
colocadas em situações de queda livre, por um curto intervalo de tempo.
Situações de queda livre
Quando deixamos um objeto, ou
um corpo qualquer, cair (queda livre), vemos que ele se direciona sempre para o
centro da Terra com uma aceleração de 9,8 m/s2. Suponhamos que uma
pessoa esteja dentro de um elevador cujo cabo arrebentou. Sendo assim, dizemos
que a pessoa e o elevador se deslocam em direção ao solo sujeitos apenas à
aceleração da gravidade g. O piso do elevador
não exerce nenhuma força contra a pessoa.
Nessa situação, não existe nada
sustentando o corpo: é como se ele estivesse flutuando dentro do elevador. Uma
balança colocada no chão desse elevador acusaria peso igual a zero, já que ela
também estaria caindo.
Situações com movimento
circular
Para atingir grandes
acelerações, em espaço limitado e intervalos longos, capazes de causar emoções
fortes por pelo menos alguns minutos, precisamos usar o movimento circular. Uma
aceleração de 2g por 1 minuto, por exemplo, em trajetória retilínea, leva a um
deslocamento de 36 km e a uma velocidade de cerca de 330 km/h. Esses valores
são facilmente obtidos se utilizarmos as equações que descrevem um movimento
uniformemente variado.
Ou seja, essa distância não
cabe em um parque de diversão e a velocidade é muito alta. Com o movimento
circular, por outro lado, é possível manter um objeto com aceleração
(aceleração centrípeta) de 2g por tempo indeterminado, usando-se um espaço
razoável e velocidades não muito elevadas.
O “chapéu mexicano” é um
exemplo de dispositivo com valores elevados de aceleração e velocidades e
dimensões razoáveis. A montanha-russa combina diversos efeitos e tipos de
aceleração, com queda livre, plano inclinado e movimento circular.
Ao longo do percurso no
aparelho, as pessoas têm a sensação de diminuição de peso nas descidas, por
estarem praticamente em queda livre. Quando fazem curvas fechadas na
horizontal, estão em movimento circular, com acelerações grandes, tipicamente
2g a 3g.
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