Colégio Q.I
Série: 1° ano
Turma: I
Grupo: Adélia Amorim
Marina Cruz
Marina Tavares
Maria Clara
Geovana
Thaís Mykaella
Série: 1° ano
Turma: I
Grupo: Adélia Amorim
Marina Cruz
Marina Tavares
Maria Clara
Geovana
Thaís Mykaella
Resenha Crítica: Uma Verdade Incoveniente
O documentário é essencialmente uma versão em película
do slide-show queGore vem exibindo desde 1978 sobre a
sistemática destruição do meio ambiente, devido ao dióxido de carbono preso na
atmosfera terrestre. O
slide show é uma explicação dinâmica e, em alguns momentos, bem-humorada da
ligação entre emissões de carbono e problemas de saúde pública, custos de
seguradoras, derretimento de geleiras, encolhimento de lagos, elevação dos
níveis dos mares, ondas de calor assassinas e o furacão
Katrina. Nele, Al Gore, vice-presidente da administração Clinton,
apresenta dados que apontam a influência humana no aquecimento global e, pior
do que isto, a recusa de algumas nações em tomar providências para minimizar as
conseqüências. O documentário mostra além de temperaturas absurdas, enchentes
como a de Mumbai em 2005, secas, furacões mais fortes e duradouros como o
Katrina também em 2005, mudança de comportamento em animais, há o derretimento
das calotas polares que, com o passar dos anos, tende a elevar o nível dos
mares e submergir cidades inteiras.
O filme abre com Gore falando para um
auditório. Até o humor se faz presente com um pequeno curta de Matt Groening, criador dos Simpsons.
Ao mesmo tempo, o acompanhamos em aeroportos, dentro do carro e quartos de
hotel, representando que a sua cruzada tem sido pelo mundo e não só nos Estados
Unidos. Parte biográfico, o filme também mostra que Gore foi introduzido
no assunto quando ainda era universitário, durante uma palestra de Roger Revelle, um professor de
Harvard. Revelle foi um dos pioneiros na medição de dióxido de carbono na
atmosfera. A família de Gore, que plantava tabaco, também foi uma influência.
Ele revela que o falecimento de sua irmã por câncer de pulmão provocou uma
mudança na utilização do solo de suas fazendas. Gore atribui seu ativismo sobre
a questão da mudança climática ao acidente quase fatal sofrido por seu filho em
1989. A possibilidade de perder seu filho o deixou dilacerado, mas o levou a
encarar a pergunta de "como eu deveria passar meu tempo na Terra?" O
fato de corrermos um risco real de perder a Terra, como ele quase perdeu seu
filho, o levou a adotar o meio-ambiente como sua causa. O filme acaba revelando
um Al Gore diferente daquele que conduziu a campanha presidencial em 2000. Em
lugar de um político rígido e inexpressivo que parecia sentir-se pouco à
vontade com multidões, Gore, o ativista, é uma pessoa sincera, apaixonada e até
dotada de humor, determinada a comunicar-se com as pessoas sobre a questão mais
importante que nosso planeta enfrenta.
Uma Verdade Inconveniente mostra que, segundo estudos
científicos, a menos que diminuam as emissões de dióxido de carbono (CO2) e
outros gases, o aquecimento global causará uma mudança climática que acabará
com a vida como a conhecemos. No filme, Al Gore aparece como conferencista e
evoca alguns momentos importantes de sua vida, como a morte de sua irmã.
Gore, vice-presidente de Bill Clinton de
1993 a 2001, foi o negociador dos Estados Unidos para o protocolo de Kyoto, que
fixa uma redução global dos gases de efeito estufa, especialmente do dióxido de
carbono. O protocolo, concluído em dezembro de 1997, entrou em vigor em
fevereiro de 2005.
O presidente George W. Bush negou-se a
ratificar este protocolo, alegando que seu custo é elevado e que China e Índia
- os maiores geradores de poluição depois dos EUA - não foram obrigados a
aplicá-lo, o mesmo acontecendo com os países pobres.
Segundo Gore, os Estados Unidos, que
produzem 25% do total de emissões de gases de efeito estufa, dispõem de
capacidade tecnológica e institucional que permitiriam ao país um papel
importante na solução do problema. Para o ex-vice-presidente, trata-se de uma
questão "ética" e "moral", mais do que política.
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