segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TRABALHO BLOG 4º BIMESTRE REDAÇÃO 1º ANO I


COLÉGIO QI EPITÁCIO
Equipe:
·         Lucas do Nascimento Farias
·         Mayara Rolim
·         Giovanni César
·         Francisco Lucas
·         Felipe Costa
·         José Lopes
·         Thaisa Morais
Turma: 1º Ano I
Professor: Roberto Lauria
Disciplina: Redação
  

RESENHA CRÍTICA SOBRE “Uma Verdade Inconveniente”


O documentário é essencialmente uma versão em película do slide-show que Gore vem exibindo desde 1978 sobre a sistemática destruição do meio ambiente, devido ao dióxido de carbono preso na atmosfera terrestre. O slide show é uma explicação dinâmica e, em alguns momentos, bem-humorada da ligação entre emissões de carbono e problemas de saúde pública, custos de seguradoras, derretimento de geleiras, encolhimento de lagos, elevação dos níveis dos mares, ondas de calor assassinas e o furacão Katrina.  Nele, Al Gore, vice-presidente da administração Clinton, apresenta dados que apontam a influência humana no aquecimento global e, pior do que isto, a recusa de algumas nações em tomar providências para minimizar as consequências. O documentário mostra além de temperaturas absurdas, enchentes como a de Mumbai em 2005, secas, furacões mais fortes e duradouros como o Katrina também em 2005, mudança de comportamento em animais, há o derretimento das calotas polares que, com o passar dos anos, tende a elevar o nível dos mares e submergir cidades inteiras.
O que Gore procura deixar totalmente claro é que as ferramentas e os métodos necessários para reverter essas mudanças calamitosas existem - não são necessárias novas invenções - e que as consequências econômicas de se enfrentar o problema serão positivas, e não negativas. A ideia de que a proteção ambiental responsável seja negativa para a economia é exposta no filme, através de dados científicos e outros, como sendo o que é: uma grande mentira.
O filme abre com Gore falando para um auditório. Até o humor se faz presente com um pequeno curta de Matt Groening, criador dos Simpsons. Ao mesmo tempo, o acompanhamos em aeroportos, dentro do carro e quartos de hotel, representando que a sua cruzada tem sido pelo mundo e não só nos Estados Unidos. Parte biográfico, o filme também mostra que Gore foi introduzido no assunto quando ainda era universitário, durante uma palestra de Roger Revelle, um professor de Harvard. Revelle foi um dos pioneiros na medição de dióxido de carbono na atmosfera. A família de Gore, que plantava tabaco, também foi uma influência. Ele revela que o falecimento de sua irmã por câncer de pulmão provocou uma mudança na utilização do solo de suas fazendas. Gore atribui seu ativismo sobre a questão da mudança climática ao acidente quase fatal sofrido por seu filho em 1989. A possibilidade de perder seu filho o deixou dilacerado, mas o levou a encarar a pergunta de "como eu deveria passar meu tempo na Terra?" O fato de corrermos um risco real de perder a Terra, como ele quase perdeu seu filho, o levou a adotar o meio-ambiente como sua causa. O filme acaba revelando um Al Gore diferente daquele que conduziu a campanha presidencial em 2000. Em lugar de um político rígido e inexpressivo que parecia sentir-se pouco à vontade com multidões, Gore, o ativista, é uma pessoa sincera, apaixonada e até dotada de humor, determinada a comunicar-se com as pessoas sobre a questão mais importante que nosso planeta enfrenta.
Uma Verdade Inconveniente mostra que, segundo estudos científicos, a menos que diminuam as emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases, o aquecimento global causará uma mudança climática que acabará com a vida como a conhecemos. No filme, Al Gore aparece como conferencista e evoca alguns momentos importantes de sua vida, como a morte de sua irmã.
Gore, vice-presidente de Bill Clinton de 1993 a 2001, foi o negociador dos Estados Unidos para o protocolo de Kyoto, que fixa uma redução global dos gases de efeito estufa, especialmente do dióxido de carbono. O protocolo, concluído em dezembro de 1997, entrou em vigor em fevereiro de 2005.
O presidente George W. Bush negou-se a ratificar este protocolo, alegando que seu custo é elevado e que China e Índia - os maiores geradores de poluição depois dos EUA - não foram obrigados a aplicá-lo, o mesmo acontecendo com os países pobres.
Segundo Gore, os Estados Unidos, que produzem 25% do total de emissões de gases de efeito estufa, dispõem de capacidade tecnológica e institucional que permitiriam ao país um papel importante na solução do problema. Para o ex-vice-presidente, trata-se de uma questão "ética" e "moral", mais do que política.

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