Colégio QI
João Pessoa, 18/05/2012
Grupo: Gilson Melo, Mayara Baranowski, Ramon Lemos, Pietra Simplicio, Brenda Brunnett e Amanda Brunet
Serie: 2° - Ano – I
Fordismo
Termo criado por Antonio Gramsci, em 1922 refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizados em 1913. Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada
em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um
lado a produção em massa e, do outro, o consumo em
massa. Fordismo, termo criado por Antonio Gramsci, em 1922 refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizados em 1913pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador
da Ford Motor Company, em Highland Park, Detroit. Trata-se de uma forma
de racionalização da produção capitalista baseada
em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um
lado a produção em massa e, do outro, o consumo em
massa.
Uma das
principais características do fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos
eram montados em esteiras rolantes, que se
movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado. Buscava-se assim a
eliminação do movimento inútil: o objeto de trabalho era entregue ao operário,
em vez de ele ir buscá-lo. Cada operário realizava apenas uma operação simples
ou uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma
qualificação dos trabalhadores.
O método de produção fordista exigia
vultosos investimentos em máquinas e instalações, mas
permitiu que a Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de
1920.
O fordismo teve seu ápice no segundo pós-guerra (1945-1968), que ficaram
conhecidas na história do capitalismo como os
anos dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi
a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam
ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde
que fossem pretos. Isto porque a tinta preta secava mais rapidamente, e os
carros poderiam ser montados em menos tempo.
A partir da década de
1970, o fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua
produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias
cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados.
Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo.
Na década de 1970, após os choques do
petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o
fordismo e a produção em massa entram em crise e começam
gradativamente, sendo substituídos pela produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção ou toyotismo.
Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos
do mundo e põe um ponto final no fordismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário