sábado, 19 de maio de 2012

Trabalho de Geografia | Professor Lins | Grupo : BRUNA EDUARDA, DIAGO CORREIA ,FELIPE MARQUES, HEBERT DANILO, IVAN RIBEIRO ,LÍVIA BARBOSA, PAOLA LACERDA, ROSENILDA VIEIRA, SAULO WANDERLEY e THAYNÁ MARIA



 - FORDISMO -

         Henry Ford (1863-1947), ícone da indústria automobilística, a par de utilizar os métodos afetos a separação do trabalho mental do manual, agregou outros aspectos, como peças intercambiáveis e correias transportadoras, gerando um novo modelo de fábrica, a conhecida linha de montagem, com sistema de produção seqüencial e série rotinizada, marcando um novo aspecto da organização do trabalho. Surge o fordismo.
            Intensificou-se ainda mais a transformação dos tempos mortos em trabalho produtivo. O trabalho era ritmado. A produção em cadeia.
            Utilizava-se uma esteira rolante, comboio automático ou dispositivo outro de transferência de peças, em que os componentes para a fabricação de veículos eram transportados, sendo que, à medida que passavam, com paradas periódicas, os homens executavam operações simples, embora tornando necessários movimentos precisos e ritmados com acompanhamento da cadência da máquina. Ela, a máquina, fornecia o produto e controlava o trabalhador.
            Daí exsurgiu que o aceleramento do ritmo de produção foi ocasionado tanto pela mutação na organização trabalho, como pelo controle que se conseguiu sobre o ritmo de montagem.
            Como se percebe, não foi de Taylon, e sim de Ford, a invenção da cadeia no processo do trabalho, a qual se reporta a imagem veiculada por Charles Chaplin no filme “tempos modernos” (1936), realizando muitas vezes idêntico movimento. De qualquer maneira, tanto um como o outro acentuaram as formas de divisão de trabalho que a eles precederam, agindo o primeiro preponderantemente na intensificação da divisão vertical e o sendo sobre a divisão horizontal.
            Com Ford, a divisão horizontal do trabalho receberia maior sistematização, estampada na distribuição ordenada de postos de trabalho e nas próprias instalações, sendo as operações especializadas e mecanizadas já existentes ainda mais divididas. Por conseguinte, adveio a era do “trabalho em migalhas”, objeto de análise posterior ensaio de idêntica denominação por Georges Friedman.
            Cada trabalhador conhecia apenas seu âmbito de trabalho imediato, estando sujeito ao encadeamento sucessivo de postos mecanizados. Apesar disso, nem mesmo essa sistemática teve força para suprimir integralmente atos de sabotagem e momentos de liberdade dos operários, pelo que se tornou necessário o estabelecimento de uma teia de poder mais complexa, com escalonamento em níveis hierárquico, também multidivididos.

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