QI-Epitacio Professor:Lins Grupo:Agnubson,Dernival,Iann,Jorge,Joyce,Matheus,Salomão.
João Pessoa 18/05/2012.
Avanço
tecnológico e desemprego como consequência.
No mundo atual a
tecnologia está presente em tudo, desde o chinelo ate a mais moderna aeronave,
um mundo em que as pessoas não precisão sequer ir ate a empresa pra realizar
uma reunião, elas podem simplesmente ligar seu computador e se comunicar em
tempo real com som e imagem sem sair de casa. Esta evolução tecnológica pode
ser uma grande oportunidade com muitos efeitos positivos mais como tudo existe
seu lado negativo ela pode ser uma grande ameaça ao seu próprio criado, ao
longo da história o homem vem desenvolvendo ferramentas e equipamentos para que
ele melhor possa viver mais então esta evolução surtiu efeitos contrários como
desemprego pelo analfabetismo tecnológico, poluição, desemprego em razão da
automação e etc.
O homem nunca será
inteiramente substituído pela máquina porque por traz de uma máquina existe um
homem no comando e as máquinas simplesmente facilitam o trabalho do homem
diminuindo a mão de obra humana, no entanto enquanto empregos são extintos
outros vários surgem com um requisito básico o conhecimento técnico mais
avançado do cargo.
O mercado de trabalho passa por
profundas transformações, causadas pela globalização e pelo fantástico
progresso tecnológico dos últimos vinte anos. Por isso, o presente estudo pretende discutir a relação
entre a tecnologia, a globalização,
desemprego e Direito.
Desde a Primeira Revolução Industrial
(primeira metade do século XIX), constata-se a influência da máquina na
garantia de trabalho do operário.
Com o passar dos anos, com novas
tecnologias e com o impacto do capitalismo, onde o lucro é à base de tudo, o
trabalhador foi perdendo espaço e começou a ser gerado o desemprego.
Esse desemprego é um problema que
aumenta vertiginosamente e traz consigo um aglomerado de problemas a sociedade.
Por isso, um dos objetivos deste trabalho é questionar até que ponto, a
tecnologia pode ser boa para a sociedade e ao trabalhador em especial. Não se
pode negar os benefícios da tecnologia para a qualidade de vida e o progresso
da humanidade, entretanto, também não se pode ingenuamente pensar que tal fenômeno não apresenta efeitos
indesejados e um alto custo social. Segundo Rifkin (2001, p.51) “a tecnologia
seria o novo escravo, libertando a humanidade para brincar, desperdiçar tempo
ou perseguir uma vocação maior”. Contudo tal expectativa não condiz com a
realidade da maior parte da população mundial.
Pode-se considerar como uma visão
simplista, atribuir o problema do desemprego somente ao avanço tecnológico.
Como já foi mencionado, o desemprego é um problema altamente complexo, uma vez
que este é causado por uma gama de fatores, os quais refletidos na sociedade
produzem consequências desastrosas e imprevisíveis. Cabe, antes de tudo, aos
poderes governamentais, voltarem-se verdadeiramente para o problema e verificar
que o número de desempregados cresce a cada dia. Quem está empregado hoje pode
não estar mais amanhã.
Não há mais estabilidade ou
tranquilidade para exercer qualquer atividade produtiva. Os trabalhadores encontram-se
num jogo de competição, de tensão, de apreensão constante, onde é necessária
uma corrida de atualização constante para de esta forma tentar manter-se
empregado ou empregável.
O desempregado fica exposto à
miséria, sem acesso à bem nenhum e, portanto, na prática, sem direitos.
Principalmente o mais importante deles, o direito a vida. Se questionar que o
indivíduo desempregado fica sem seus direitos fundamentais, pois nenhuma
providência é tomada para lhe fornecer acesso à saúde, alimentação, moradia e
outras coisas dos quais o estado neoliberal cada vez mais se “esquece”. O
indivíduo fica dependente somente de suas próprias forças, que no caso do
desempregado é simplesmente nenhuma. Quando ele tenta se apossar
desesperadamente desse direito, então passa a ser um marginal, o que se percebe
é que a sociedade paga por erros do sistema neoliberal e do capitalismo. Sem falar do governo que deveria
atuar de forma mais social, mas que sem a menor dúvida só age se o
capital permitir.
Essa nova pobreza representa uma
queda da classe média, e representa um declínio desastroso da classe mais
baixa. O que se percebe é que as pessoas estão cada vez mais pobres, ou seja,
os que podem sobreviver ao capitalismo globalizado são muito ricos, enquanto
uma maioria é jogada para fora desse sistema, sofrendo com os mais perversos
problemas sociais. “A globalização é, ao mesmo tempo, uma fonte de acumulação
de novas riquezas e um dínamo de produção de pobreza e marginalização social”.
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