sexta-feira, 6 de abril de 2012

Biologia / Leopoldo - Consequência de gás carbônico na atmosfera 3 ANO I (Individual)

Daniel de Lima : A concentração de carbono negro na atmosfera, resultante da queima de combustíveis e biomassa, é a segunda maior causa do aquecimento climático depois das emissões de dióxido de carbono, segundo um artigo publicado no  domingo (23) pela revista britânica Nature.
            Um estudo realizado por especialistas das universidades da Califórnia e de Iowa indica que o carbono negro é uma substância que absorve a radiação solar e não permite que a radiação refletida pela superfície terrestre saia da atmosfera, por isso eleva a temperatura do planeta.
            O carbono negro pode viajar longas distâncias pela atmosfera terrestre, em um percurso no qual se mistura com outros aerossóis,como nitratos, sulfatos e cinzas.
            Esta mistura origina colunas de nuvens marrons de 3 a 5 quilômetros de espessura que não deixam que a radiação solar visível chegue à superfície terrestre, o que prejudica o ciclo do hidrogênio e aquece a atmosfera.
            Este fato é agravado porque a maior concentração do carbono negro ocorre nos trópicos, onde a radiação solar é maior.
            Além disso, a deposição de carbono negro pode também escurecer a neve e o gelo, aumentando sua absorção do calor local e contribuindo com o derretimento das geleiras e os pólos, em particular do Círculo Polar Ártico e da Cordilheira do Himalaia.
            A queima de biocombustíveis, de combustíveis fósseis e de biomassa é a principal fonte de emissão do carbono negro na atmosfera.
            As maiores concentrações são dos países em desenvolvimento localizados nos trópicos e no leste asiático, especialmente grande parte do Brasil e do Peru, a Índia, o leste da China, o Sudeste Asiático, o México e a América Central.
            De acordo com o estudo, os efeitos do carbono negro são a segunda maior colaboração humana para o aquecimento do planeta, depois das emissões de dióxido de carbono.

Iago Gurgel : dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico, é uma substância química formada por dois átomos de oxigênio e um de carbono. Sua fórmula química é CO2.
  É um gás importante para o reino vegetal, pois é essencial na realização do processo de fotossíntese das plantas (processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química).
   Este gás é liberado no processo de respiração (na expiração) dos seres humanos e também na queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal). A grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera é prejudicial ao planeta, pois ocasiona o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.
   Este gás é usado comercialmente em algumas bebidas (carbonatadas) e também em extintores de incêndio. Se inalado, em grande quantidade, pode provocar irritações nas vias aéreas, vômitos, náuseas e até mesmo morte por asfixia (o que ocorre geralmente nos incêndios). 

Leonardo Quixaba : Transparente e tênue, a atmosfera que conhecemos é um estado de equilíbrio entre as concentrações de seus componentes.
As moléculas de nitrogênio, oxigênio e argônio que constituem quase a totalidade do ar são transparentes tanto às radiações infravermelhas como à radiação solar visível, tendo um poder de absorção praticamente nulo. Ao contrário, um certo número de moléculas presentes no ar que não representam mais que uma pequena parte dos componentes da atmosfera, em maior proporção vapor d'água (H2O) e dióxido de carbono (CO2) e em menor proporção metano (CH4) e outros compostos, têm a propriedade de serem opacos aos raios infravermelhos do solo quando dissipados para o espaço e com isto aquecer as baixas camadas da atmosfera. Graças a este processo, a temperatura do ar que nos envolve é favorável às formas de vida existentes; este processo natural é chamado de "efeito estufa", por analogia às instalações que protegem culturas vegetais frágeis do frio, onde meios de vidro que deixam passar a radiação solar visível impedem a fuga dos raios infravermelhos.
Este crescente aumento de CO2 na atmosfera tem deixado os cientistas apreensivos em relação às possíveis conseqüências climáticas.
Percebemos que, conjuntamente com o vapor d'água, o dióxido de carbono é um grande absorvedor das radiações solares capazes de aquecer a atmosfera; quanto mais vapor d'água e CO2, mais quente estará o ar. A preocupação de muitos cientistas está, portanto, voltada para o perigo de um aquecimento global da atmosfera devido às altas concentrações de CO2, através do agravamento de um fenômeno essencialmente natural: o "efeito estufa". Estas preocupações têm razão de ser, haja vista, que o CO2 é fator importante no aquecimento da atmosfera. Porém, relações de causa e efeito entre taxas de concentração de CO2 na atmosfera e níveis de temperatura ainda são uma questão sem resposta, definitiva Sabe-se que a terra conheceu períodos muito quentes durante os quais as taxas de CO2 eram muito elevadas, mas a concentração do vapor d'água que contribui em primeira ordem para o "efeito estufa" era provavelmente bem maior.
Estudos sistemáticos foram feitos até 150.000 anos atrás, comparando o volume das geleiras, o nível dos mares e as taxas de CO2 (as taxas de CO2 foram calculadas medindo a composição isotópica de carbono em conchas de foraminíferos). As concentrações de CO2 na atmosfera atingiram o maximum de 350 ppm antes do começo do último período interglacial e atingiram o minimum de 225 ppm pouco antes do último maximum glacial; a relação de altas e baixas concentrações de CO2 na atmosfera e períodos quentes e frios, respectivamente, foi exata nestes estudos. A questão que se coloca é se as taxas de CO2 que parecem anunciar um resfriamento e um aquecimento são efetivamente a origem destas variações ou são reflexo de causas mais profundas. A análise isotópica do carbono contido em anéis de crescimento dos troncos de árvores indicou fortes variações nas taxas de CO2 na atmosfera, na Europa, no curso dos últimos 15 séculos. Entre o ano 1000 e 1010, a taxa de CO2passou de 230 ppm para 310 ppm, aumento semelhante ao atual; essas 310 ppm estão associadas ao quente período das populações Viking. Se este quente período precedeu ou sucedeu o aumento de CO2, é uma questão sem resposta. Por sua vez, as 230 ppm — taxa equivalente à do último maximum glacial há 18.000 anos — não corresponderam a um período glacial (POSTEL, 1986, p. 26). Isto nos mostra que a relação entre alterações climáticas e aumento de concentração de CO2na atmosfera ainda está em fase especulativa.
No entanto, caso mudanças climáticas ocorram decorrentes do aumento de dióxido de carbono na atmosfera, sem dúvida alguma os ecossistemas terrestres serão afetados. Efeitos serão sentidos na distribuição e composição da fauna e flora dos ecossistemas, decorrentes de inúmeras variáveis que mantêm o atual equilíbrio biológico. Haverá mudanças na temperatura e conseqüentemente no regime das chuvas, no escoamento das águas, na vazão dos rios, na umidade dos solos, na evapotranspiração, enfim, nas variáveis que participam das relações fundamentais da natureza
Diante de tantas incertezas, uma questão não deixa dúvidas: o homem provoca a liberação para a atmosfera de grandes quantidades de CO2. Descobrir como a Terra — velha conhecida do CO2 — vai reagir aos impactos da liberação excessiva deste gás é toda uma questão em aberto.

Lucas Cavalcanti  
            A concentração de carbono negro na atmosfera, resultante da queima de combustíveis e biomassa, é a segunda maior causa do aquecimento climático depois das emissões de dióxido de carbono, segundo um artigo publicado no  domingo (23) pela revista britânica Nature.
            Um estudo realizado por especialistas das universidades da Califórnia e de Iowa indica que o carbono negro é uma substância que absorve a radiação solar e não permite que a radiação refletida pela superfície terrestre saia da atmosfera, por isso eleva a temperatura do planeta.
            O carbono negro pode viajar longas distâncias pela atmosfera terrestre, em um percurso no qual se mistura com outros aerossóis,como nitratos, sulfatos e cinzas.

Luciano da Cruz :  
O carbono é um elemento químico que ocorre em todos os organismos vivos. Não existe substância orgânica que não tenha o carbono. Ele entra nas plantas através da fotossíntese onde o gás carbônico (CO2) é transformado em glicose (C6H12O6 – outro composto com carbono). Ele é repassado aos animais através da alimentação e devolvido a atmosfera através da respiração, quando se expulsa o CO2.
Os decompositores também participam do ciclo do carbono ao absorver todos os nutrientes da matéria morta e devolvendo ao meio ambiente os gases: metano (CH4) e carbônico (CO2), fechando o ciclo.

Mateus TeixeiraPara muitos especialistas, o desmatamento e o despejo diário de toneladas de gás carbônico na atmosfera estão por trás de catástrofes assim. Os mais céticos, no entanto, alegam que ainda é cedo para atribuí-las cem por cento à ação do homem.
O consenso é que furacões dependem de águas oceânicas mais quentes. Ora, nos últimos 35 anos, a temperatura do globo subiu 0,5 °C e dobrou o número de furacões que castigam a Terra. Coincidência ou não, o fato é que a saúde humana também sofre — e como! — quando o termômetro vai às alturas. "Aumentam os casos de derrame e proliferam os insetos transmissores de dengue, febre amarela, malária, cólera e leishmaniose", enumera Ulisses Com favoniei, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Uma questão que põe cientistas em lados opostos é o elo entre o aquecimento global e o aumento dos rombos na camada de ozônio, aquela que protege a Terra dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta.
Já a pele indiscutivelmente sofre com as consequências de uma esburacada camada de ozônio. Quanto maior a incidência de raios UV, maior a vulnerabilidade a lesões que podem levar ao câncer. Entre 1999 e 2005, a Sociedade Brasileira de Dermatologia examinou 205 869 pessoas em todo o Brasil e diagnosticou 17 980casos de vários tipos de tumor. Uma pena, porque muitos deles poderiam ser evitados com uma única providência: a exposição ao sol com proteção. Infelizmente, mais da metade desses pacientes admitiu que não tomasse esse cuidado tão simples. Não à toa, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer, oInca, é que este ano haverá no Brasil 115 010 novos casos do tipo não-melanoma e 5 920 de sua versão mais grave, o melanoma.
No geral, as perspectivas podem parecer sombrias, mas nem por isso devemos cruzar os braços e esperar passivamente pelo pior. Há tempo para ações capazes de brecar tantos prejuízos. O que fazer? Para o nefrologista Bento Cardoso dos Santos, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, "tão importante quanto se preparar para o que poderá vir é voltar a atenção para oque já está acontecendo e mudar alguns hábitos". Usar filtro solar, por exemplo.

Paulo Vinicios :

Riscos ambientais e humanos na captura
§  Aumento das emissões de alguns poluentes, como CO e NOx, que não são capturados no processo.
§  Riscos eventuais para a saúde humana pela presença de CO2 em grandes concentrações, ou em estado sólido (baixas temperaturas: possíveis queimaduras em derrames acidentais).
Riscos ambientais e humanos no transporte
§  O transporte por gasoduto não apresenta problemas superiores aos já defrontados pelo transporte de gases como Gás Natural. Existe sempre um eventual risco de fuga ou rebentamento, mas sem o problema da inflamação.
§  Para o transporte via terrestre ou marítima a situação é semelhante ao transporte de outro tipo de gases industriais, havendo sempre uma possibilidade relativamente pequena de risco de acidentes e eventuais derramamentos de CO2, cujas consequências estão por estudar, mas que podem eventualmente causar asfixia.
Riscos ambientais e humanos no armazenamento
Existem duas categorias destes tipos de riscos: Riscos Mundiais: se houver uma fuga considerável num depósito de CO2 esta pode contribuir significativamente para as alterações climáticas. Riscos locais: fugas por falhas nos poços que podem afectarem os trabalhadores locais e as equipas de reparação das fugas, ou fugas por falhas geológicas não detectadas, criando eventual contaminação de aquíferos e acidificação dos solos.
Para o caso do armazenamento oceânico, o risco apresenta-se bastante mais elevado, tendo em conta a falta de informação disponível quanto aos efeitos do aumento da concentração de CO2(acidificação) nos ecossistemas marítimos.

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