Iago Gurgel : Na grecia antiga a cidadania era basicamente compreendida por direitos políticos, identificada com a participação nas decisões sobre a coletividade. Além disso apenas os proprietários de terras eram livres para ter o direito de decidir sobre o governo.
A constituição
brasileira de 1988 assegurou aos cidadãos brasileiros os direitos já tradicionalmente reconhecidos, como o direito
de votar para escolher representantes do legislativo e no executivo e o direito
de se candidatar para esses cargos. Não ficou, porem, apenas nisso, sendo
importante assinalar que essa Constituiçao ampliou bastante os direitos da
cidadania
Leonardo Quixaba :
Lucas Cavalcanti : Na Grécia antiga eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre o rumo da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, ou seja, que não tivesse de trabalhar para sobreviver. Essa condição excluía como cidadão homens atarefados (comerciantes e artesões), mulheres, escravos e estrangeiros. Esse processo de seleção fazia com que poucas pessoas fossem consideradas cidadãos ativos na sociedade, completamente diferente do que ocorre hoje. A cidadania grega era compreendida apenas por direitos políticos, identificados com a participação nas decisões sobre a coletividade.
A cidadania no Brasil atual:Pode-se argumentar que
vivemos em um tempo de democracia, não havendo muitos ditadores e ditaduras
pelo mundo. Muito se evoluiu, mas muito há por evoluir. O objetivo deste
trabalho é justamente demonstrar a existência de falhas no modelo político
vigente. Nossas estruturas políticas estão viciadas na centralização de poder e
no desrespeito ao interesse público.
Não foram consolidadas formas efetivas para o exercício de
cidadania, permitindo a participação real dos indivíduos na determinação dos
destinos da sociedade, e democracia pressupõe sociedade civil forte, consciente
e participativa. Assim a proposta de um "Estado Democrático de
Direito" fica estéril, carente de instrumentos que permitam limitar o
poder e as ações dos administradores. Alertamos para o poder que é inerente às
estruturas de Estado, passível de ser exercido arbitrariamente, o que cria a
necessidade de que cada indivíduo (e, coletivamente, a sociedade) esteja atento
e participe.
No Brasil, os mais variados textos ressaltam a importância da
cidadania para a concretização de um "Estado Democrático de Direito"
(Constituição Federal, art. 1); no entanto, por mais que os brasileiros queiram
se acreditar partícipes, por mais que se valorize o poder de cidadania,
conservam-se problemas crônicos, como truculência policial, abusos de
autoridades administrativas, corrupção, impunidade, dentre outros.
O exercício da cidadania no Brasil possui três grandes
obstáculos: 1º) o sistema jurídico brasileiro não possui uma ampla definição de
possibilidades para uma efetiva participação popular consciente; 2º) a postura
excessivamente conservadora de parcelas do Judiciário, apegando-se a
interpretações que limitam absurdamente o alcance dos dispositivos legais que
permitiriam uma efetiva democratização do poder; por fim, 3º) uma profunda
ignorância do Direito: a esmagadora maioria dos brasileiros não possui
conhecimentos mínimos sobre quais são os seus direitos e como defendê-los.
Desta forma, o poder continua preservado, como preservados continuam os
benefícios desfrutados por aqueles que podem determinar, ou influenciar, de
fato, os desígnios de Estado.
Luciano da Cruz :Na Grécia antiga eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre o rumo da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, ou seja, que não tivesse de trabalhar para sobreviver. Essa condição excluía como cidadão homens atarefados (comerciantes e artesões), mulheres, escravos e estrangeiros. Esse processo de seleção fazia com que poucas pessoas fossem consideradas cidadãos ativos na sociedade, completamente diferente do que ocorre hoje. A cidadania grega era compreendida apenas por direitos políticos, identificados com a participação nas decisões sobre a coletividade.
No Brasil, por exemplo, todo brasileiro é cidadão e tem papel ativo na sociedade, o voto é universal e o único requisito é a maior idade. A sociedade teoricamente é igualitária e todo cidadão é igual perante a lei.
Mateus Teixeira : A cidadania na Grécia antiga:Na Grécia antiga eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre o rumo da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, ou seja, que não tivesse de trabalhar para sobreviver. Essa condição excluía como cidadão homens atarefados (comerciantes e artesões), mulheres, escravos e estrangeiros. Esse processo de seleção fazia com que poucas pessoas fossem consideradas cidadãos ativos na sociedade, completamente diferente do que ocorre hoje. A cidadania grega era compreendida apenas por direitos políticos, identificada com a participação nas decisões sobre a coletividade.
A cidadania no Brasil atual:Pode-se argumentar que vivemos em um
tempo de democracia, não havendo muitos ditadores e ditaduras pelo mundo. Muito
se evoluiu, mas muito há por evoluir. O objetivo deste trabalho é justamente
demonstrar a existência de falhas no modelo político vigente. Nossas estruturas
políticas estão viciadas na centralização de poder e no desrespeito ao interesse
público.
Não foram consolidadas formas efetivas para o exercício de
cidadania, permitindo a participação real dos indivíduos na determinação dos
destinos da sociedade, e democracia pressupõe sociedade civil forte, consciente
e participativa. Assim a proposta de um "Estado Democrático de
Direito" fica estéril, carente de instrumentos que permitam limitar o
poder e as ações dos administradores. Alertamos para o poder que é inerente às
estruturas de Estado, passível de ser exercido arbitrariamente, o que cria a
necessidade de que cada indivíduo (e, coletivamente, a sociedade) esteja atento
e participe.
No Brasil, os mais variados textos ressaltam a importância da
cidadania para a concretização de um "Estado Democrático de Direito"
(Constituição Federal, art. 1); no entanto, por mais que os brasileiros queiram
se acreditar partícipes, por mais que se valorize o poder de cidadania,
conservam-se problemas crônicos, como truculência policial, abusos de
autoridades administrativas, corrupção, impunidade, dentre outros.
O exercício da cidadania no Brasil possui três grandes
obstáculos: 1º) o sistema jurídico brasileiro não possui uma ampla definição de
possibilidades para uma efetiva participação popular consciente; 2º) a postura
excessivamente conservadora de parcelas do Judiciário, apegando-se a
interpretações que limitam absurdamente o alcance dos dispositivos legais que
permitiriam uma efetiva democratização do poder; por fim, 3º) uma profunda
ignorância do Direito: a esmagadora maioria dos brasileiros não possui
conhecimentos mínimos sobre quais são os seus direitos e como defendê-los.
Desta forma, o poder continua preservado, como preservados continuam os
benefícios desfrutados por aqueles que podem determinar, ou influenciar, de
fato, os desígnios de Estado.
Paulo Vinicios :
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