O número de Avogadro, hoje mais conhecida como constante de Avogadro, tem esse nome em homenagem ao físico italiano que viveu entre os séculos XVII e XIX, Amadeo Avogadro. Este, se baseando na sua hipótese sobre o número de moléculas de uma amostra gasosa, conseguiu explicar por que os gases se combinam em volumes que mantêm proporções simples entre si e ainda concluiu que os gases nitrogênio, oxigênio e hidrogênio se encontram na natureza na forma diatômica, ou seja, H2, N2 e O2.
Amadeo, utilizando-se de informações já conhecidas e dos resultados das experiências que ele próprio realizou, formulou, no ano de 1811, uma hipótese relacionada ao número de moléculas existentes em uma amostra de gás, a qual mais tarde ficou conhecida como a Lei de Avogadro, esta diz: volumes iguais, de gases diferentes e à mesma temperatura e pressão, possuem o mesmo número de moléculas.
Apesar de se saber que isso era verdade, não se tinha idéia exata de quanto seria o número de moléculas existentes em uma determinada massa gasosa. Esse número de moléculas passou a ser chamado de número de Avogadro (N0), mas qual o seu valor? No início do século XX, o professor de físico-química da Universidade de Paris, Jean Baptiste Perrin, realizou vários experimentos que o levaram a conclusão de que o valor do número de Avogadro estaria entre 6,5 x 1023 e 7,2 x 1023 moléculas em cada mol de substância. Com essa conclusão, Perrin recebeu a maior premiação da ciência no ano de 1926, o Prêmio Nobel de Física. Tempos mais tarde, após verificações mais precisas descobriu-se que o valor de N0 é igual a 6,02 x 1023 moléculas/mol.
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