terça-feira, 3 de abril de 2012


Trabalho de Geografia
 Grupo: Élida Felinto, Jéssica Marcena, Gercileide Henriques, Pâmella Andrade, Cinthya Adelaide, Brenda Brennand e Gabriella Marques. 2º ano II
 Professor: Lins 

Reforma Agrária
  
 A reforma agrária surgiu com a função social de promover a distribuição de terras do espaço rural. O Estado realiza o processo, quando compra ou desapropria grandes proprietários de terras, terras que na maioria das vezes, não são utilizadas, e são passadas para famílias camponesas.
      Segundo o Estatuto da Terra o Estado é obrigado a garantir o direito de acesso a terra para quem vive e/ou trabalha nela. Porém, esta idéia não é praticada, já que várias famílias são expulsas do campo tendo suas terras apossadas por grandes latifundiários.
      Desde 1530 o Brasil o problema das terras mal distribuídas, é praticamente graças as capitanias hereditárias, e ao sistema de sesmarias. Desde 1822, quando o Brasil tornou-se independente, a desmarcação de terra ocorreu pela lei do mais forte, gerando a concentração de terras para poucos proprietários e violência, que é um problema até dos dias atuais.
      O desenvolvimento da reforma agrária no Brasil é lento, por conta da resistência dos grandes latifundiários, das dificuldades jurídicas, alem dos altos custos de manutenção das famílias assentadas, que precisam de financiamentos com baixos juros para a compra de adubos, sementes e máquinas, os assentamentos necessitam de infraestrutura, e etc..
      É muito importante a reforma agrária no pais, porque promoverá terra para a população trabalhar, aumentando a produção agrícola, democratizando a estrutura fundiária e acabando com a desigualdade social do país.
      O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) exerce grande pressão para com a distribuição de terra tendo como o principal motivo, a ocupação de propriedades consideradas improdutivas.
      A reforma agrária obtém as propriedades por forma de compra, ou desapropriação. A forma de compra é feita diretamente das terras dos proprietários. Que de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de 2003 a 2009 o Governo brasileiro comprou mais de 40 milhões de hectares para realizar a reforma, enquanto a expropriação atingiu apenas 3 milhões de hectares.
      A obtenção de terras através da compra é bem criticada, pois a União, ao pagar pelo imóvel rural, proporciona as condições para permitir a reconversão do dinheiro retido na terra em dinheiro disponível para os capitalistas proprietários de terra
      Já a desapropriação é a modalidade original de obter as propriedades, já que a Lei 8.629/93 diz o seguinte “propriedade rural que não cumprir a função social é passível de desapropriação”. Quem compra uma propriedade, e cumpre a função social, dada pela Lei é o INCRA, que pelos índices de produtividade predeterminados, avalia se a terra é ou não do tipo produtiva.
      Segundo dados do INCRA o Brasil destinou mais de 80 milhões de hectares em função da reforma agrária, que realizou o assentamento de cerca de 920 mil pessoas.    

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