terça-feira, 3 de abril de 2012

Trabalho (GRUPO)de Química, Hugo


Grupo : Caio Enrique, Charles Souza, Esdras Santos, Humberto Alencar, José Alves, Zeus Lima e Pietra Simplício.
Série : 2° ano - I




GASOLINA A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais "leves" do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente de 4 a 12 átomos de carbono). Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados, a gasolina também pode conter compostos de enxofre e compostos de nitrogênio. A faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220 °C.
COMPOSIÇÃO
A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua formulação pode demandar a utilização de diversas correntes nobres oriundas do processamento do petróleo como nafta DD (produto obtido a partir da destilação direta do petróleo), nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos), nafta reformada (obtida de um processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas) e nafta de coque, obtida através do processo de coqueamento, nafta alquilada (de um processo que produz iso-parafinas de alta octanagem a partir de iso-butanos e olefinas), etc. Quanto maior a octanagem (número de moléculas com octanos) da gasolina maior será a sua resistência à detonação espontânea.

ÁLCOOL
O álcool combustível (Etanol) é um biocombustível produzido, geralmente, a partir da cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba.
Ele é utilizado desde o início da indústria automotiva, servindo de combustível para motores a explosão do tipo ciclo Otto. Porém, com a utilização de combustíveis fósseis, no começo do século XX, mais barato e abundante, o etanol tornou-se uma opção praticamente ignorada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os mísseis V2 utilizaram como combustível, álcool feito a partir de batatas.
A utilização do etanol que sem dúvida é a mais frequente, e que se iniciou tão logo surgissem os primeiros motores a combustão interna, é seu uso como combustível: a maior parte da produção de álcool do mundo é destinada a fins energéticos, e a maior parte utilizada para fins energéticos é etanol. Neste aspecto, também é usado misturado à gasolina, para aumentar a resistência a compressão dela (octanagem). Governos têm estimulado estas substituições já visando o esgotamento das reservas naturais de combustíveis fósseis.

GÁS NATURAL VEICULAR ( GNV )
Gás natural veicular (GNV) é um combustível disponibilizado na forma gasosa, a cada dia mais utilizado em automóveis como alternativa à gasolina e ao álcool.
O GNV diferencia-se do gás liquefeito de petróleo (GLP) por ser constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, enquanto o GLP possui em sua formação hidrocarbonetos na faixa do propano e do butano.
O GNV trabalha com uma pressão de 220 bar, enquanto que o GLP o faz a somente 8 bar. Além de ser mais leve que o GLP, o GNV é armazenado em um cilindro sem costuras, bifurcações ou soldas, sendo uma peça completa, já o GLP possui uma costura em volta de seu cilindro. O cilindro para GNV passa por um processo de tratamento chamado têmpera que consiste em aquecer o material até temperaturas elevadas e depois submergi-lo em um fluido com substâncias que quimicamente contribuirão para aumentar a resistência do material.

EQUIVALÊNCIAS
1 metro cubico de GNV equivale N litros de gasolina. 1 metro cubico de GLP N litros de gasolina. No Brasil ocorreu uma corrida na exploração como na distribuição aos postos que envolvia também a modificação de todos os utensílios domestico e dos motores a gasolina e a álcool que pretendiam trabalhar com gás, além disso, para forçar o consumo elevaram os Impostos dos veículos que usavam combustíveis liquido na razão inversa que diminuíam o mesmo imposto nos veículos adaptados. No entanto, com a crise na Bolívia, a partir do decreto de nacionalização da exploração de hidrocarbonetos realizada por Evo Morales, houve uma redução no crescimento.
A economia com a utilização do GNV chega a 66%, sendo indicado para usuários que rodam acima de mil quilômetros por mês, devido ao custo da transformação do veículo.
É um combustível extremamente seguro se o veículo for preparado em uma oficina credenciada; os acidentes registrados até hoje são em função de adaptações realizadas por pessoas não habilitadas a realizá-las.
Em 2006 a FIAT do Brasil anuncia o primeiro carro tetrafuel que opera com até quatro tipos de combustíveis diferentes. O FIAT Siena tetrafuel que opera com os seguintes combustíveis:
* Gasolina pura
* Gasolina brasileira (com até 25% de álcool)
* Álcool
* GNV
A queima do GNV é mais lenta que a da gasolina e isso faz com que haja um atraso na ignição da mistura ar/ gnv, comparado ao tempo de ignição da mistura ar/gasolina. Desta forma, para adequar o efeito original deveriam alterar a taxa de compressão caso que muitas vezes não acontece em se tratando de veículos Biflex nesse caso são usados "variadores de ponto da ignição" que no caso forneceria uma fagulha antes do pistão alcançar o ponto morto superior . Estes dispositivos são módulos eletrônicos que adiantam o momento da centelha ocorrida nas velas, o que faz com haja mais compressão para a queima do GNV no interior da câmara de combustão. Uma outra forma também empregada, de forma menos frequente, é a injeção calculada de combustível, em quantidade bem pequena, junto com o GNV, que acelera a ignição do GNV corrigindo o atraso natural de ignição do mesmo, processo que é feito também por um módulo eletrônico denominado Mobmix.


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