O ozônio, principal
formador da camada de ozônio, é uma substância química formada por
três átomos de oxigênio. O oxigênio, o gás que respiramos, começou a se
acumular na atmosfera há aproximadamente 400 milhões de anos. Mas as moléculas
de oxigênio, sob a ação constante dos raios ultravioletas (UV) do Sol,
quebravam e depois se recombinavam, dando origem ao ozônio.
Em 1982,
detectou-se, pela primeira vez, o desaparecimento de ozônio em áreas sobre a Antártida. Medições sucessivas
constataram que a camada de ozônio era cada vez mais rarefeita. Atualmente esse
fenômeno pode ser percebido não só no Pólo Sul, mas também sobre o Ártico, o
Chile e a Argentina. Os cientistas apontam os clorofluorcarbonos como os
responsáveis pela situação. Também chamados CFCs, os clorofluorcarbonos
surgiram em 1931 para serem usados em refrigeradores, eram excelentes, pois,
além de baratos, não eram tóxicos nem inflamáveis.
Os CFCs são compostos por cloro, flúor e
carbono. Quando chegam à estratosfera, eles são decompostos pelos raios
ultravioleta. O cloro resultante reage com o oxigênio, destruindo-o. O cloro
liberado volta a atacar as moléculas de oxigênio, recomeçando o ciclo das
reações. Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de
oxigênio. É lógico que a forma de diminuir o buraco seria a não utilização de
CFC, como já acontece em vários países da Europa e EUA. O problema é que os
CFCs são muito estáveis: depois de 139 anos, metade da quantidade liberada no
ar ainda permanece na atmosfera. Por isso, eles têm muito tempo para subir até
a estratosfera e começar o processo de destruição. Quer dizer: na metade do
século XXI, a camada de ozônio ainda estará sofrendo os efeitos dos primeiros
CFCs lançados na atmosfera.
Grupo: Iago Gurgel
Mateus Teixeira
Daniel de Lima
Luciano da Cruz
Leonardo Quixaba
Paulo Vinicios
Lucas Cavalcante
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