domingo, 1 de abril de 2012

POSTAGEM 1 - Alunos: José Alves, pietra simplicio, humberto alencar, esdras santos, charles souza, zeus justino e caio henrique. Ano: 2º Ano I – Ensino médio (Manhã)

a segunda metade do século XVIII, as grandes transformações ocorridas no processo produtivo e que resultaram na Revolução Industrial, trouxeram consigo uma série de reivindicações até então inexistentes. A absorção do trabalho feminino pelas indústrias, como forma de baratear os salários, inseriu definitivamente a mulher no mundo da produção. Ela passou a ser obrigada a conviver com jornadas de trabalho que chegavam até 17 horas diárias, em condições insalubres, submetidas a espancamentos e ameaças sexuais constantes, além de receber salários que chegavam a ser 60% menores que os dos homens. Um exemplo típico do ambiente fabril na época era a tecelagem Tydesley, em Manchester, na Inglaterra, onde se trabalhava 14 horas diárias a uma temperatura de 29º, num local úmido, com portas e janelas fechadas e, na parede, um cartaz afixado proibia, entre outras coisas, ir ao banheiro, beber água, abrir janelas ou acender as luzes.
              Foi em meio das manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.              
                    A luta da mulher por direitos iguais é uma luta antiga e ainda não chegou ao fim. Ela ainda é vista como incapaz e inferior por muitos homens e até por elas mesmas. Mas é só parar para observar um pouco, e você verá o quanto as mesmas podem ser fortes, decididas e vitoriosas. Portadoras de uma beleza deslumbrante, são muitas as suas qualidades físicas, embora as realmente fascinantes sejam as interiores. Elas possuem uma graça natural, uma leveza no agir, e um olhar capaz de conquistar qualquer homem. Infelizmente em muitos casos elas não se dão conta disso, preferindo esconder- se atrás de pesadas maquiagens e roupas extravagantes, esquecendo que seu verdadeiro encanto está na simplicidade, em sua capacidade única de ser bela, verdadeira, frágil como uma rosa e poderosa como o mar, mas acima de tudo, de ser... MULHER!
                 “ Eu tenho convicção de que o século 21 é o século das mulheres. Não para as mulheres serem, de certa forma, contra os homens, mas para as mulheres terem uma participação na vida social, política, econômica e cultural do país ao lado dos homens, tendo o respeito dos homens. Um país que respeita suas mulheres constrói uma nação desenvolvida. Por isso, é muito importante, é uma tarefa de homens e mulheres a luta contra a discriminação da mulher”  - Dilma Rousseff, lembrando dos avanços na proteção á mulher contra a violência, em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de Março.    
                                                                             Parabéns a todas as mulheres!!!

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