segunda-feira, 2 de abril de 2012

Prof.: Roberto Lauria / 1º ANO II


Quais as consequências para o Brasil, da existência de cerca de 4 milhões de mulheres a mais que homens, segundo o censo 2010 ?



Juliana Albuquerque :

No Brasil, nascem mais homens, mas eles sobrevivem menos que as mulheres e, a partir dos 20 anos, passam a ser minoria. Na população de zero a quatro anos, há um excedente de homens, que vai caindo a cada ano, até que, na população de 20 anos, as mulheres passam a ter um excedente de pessoas. A partir daí, a "vantagem" só aumenta. A principal explicação para que as mulheres passem a ser maioria a partir dos 20 anos é a alta taxa de mortalidade por causa externa de homens jovens.Essa razão, chamada de sobremortalidade masculina, foi intensificada na década de 90. Para o gerente de população e indicadores sociais do IBGE, Juarez Oliveira, um homem de 22 anos tem 4,5 vezes mais chance de morrer que uma mulher da mesma idade. A razão é o alto índice de mortes violentas entre os homens, quando comparado com as mulheres. Entre 15 e 19 anos, os homens respondem por 87,35% do total de mortes violentas no país, percentual que vai a 90,21% entre 20 e 24 anos, 89,36% entre 25 e 29 anos, 89,08% entre 30 e 34 anos e 87,86% entre 35 e 39 anos.O aumento no número de jovens do século masculino mortos causa o que a professora da UFF (Universidade Federal Fluminense) Hildete Pereira de Melo classifica como "hiato demográfico" na faixa etária jovem. "A população masculina nessa idade morre principalmente por armas de fogo e acidentes. Não são doenças naturais, o que acaba causando um desequilíbrio na população."Para ela, o estereótipo da masculinidade do homem é um dos fatores que contribui para elevar as mortes entre jovens. "Enquanto as mulheres foram educadas para dizer sim e ser submissas, os homens são ensinados a ser corajosos e destemidos, o que acaba incentivando a violência."

Bárbara Nóbrega : 

No Brasil temos uma base de 95 homens para 100 mulheres, porém não era para ser desta forma. No nosso país nascem mais meninos do que meninas, cerca de 5% a mais, mas tudo se transforma na adolescência. Os fatores que invertem esta situação são : a resistência maior da mulher a doenças, mas o principal,  os homens estão mais expostos a violência, drogas, acidentes em transito, e como consequência desses fatores a morte.

Suzany Gomes :

Segundo dados do Censo Democrático 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil passou a ter quase quatro milhões a mais do que homens em dez anos. A relação entre os gêneros, segundo o estudo e de 96 homens para cada 100 mulheres.
De acordo com especialistas, nascem 105 homens a cada 100 mulheres, mas como eles estão mais vulneráveis a situações de violência, o número de mortes é maior. 

Luana Maia :

Com o aumento de mulheres no Brasil, até mas do que os homens
isso gera certas concequancias sobre o mercado de trabalho, sobre
o numero de casamentos, até mesmo em numero de nascimento de crianças.
São em media, 4 mulheres para 1 unico homem, com o aumento descontrolado 
de mulheres no país, elas estão entrando no mercado de trabalho rapidamente.
Ricardo Pordeus :

Acho que influencia principalmente nas carreiras profissionais, pois cada vez mais a mulher vem conquistando seu espaço no mundo do trabalho e mostrando que é tão capaz quanto o homem em qualquer profissão. Cada vez mais mostrando seus potenciais e acabando com esse tabu que a mulher é diferente do homem, todos são capazes das mesmas atividades, mesmos trabalhos e etc. 

Thaynara Leal :

E que atualmente, há 96 homens para cada 100 mulheres. Em 2000, eram 96,9 para casa 100 mulheres. No total, o Censo contabilizou 97.348.809 mulheres e 93.406.990 homens no País. Em 2010, a população feminina brasileira ultrapassou em 3,9 milhões a masculina .A diferença entre homens e mulheres, no entanto, não reflete o número de nascimentos. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos.
A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens
. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos. 

Nohhanna Lianza :

Segundo os resultados do Censo Demográfico, os emigrantes brasileiros residiam em 193 países do mundo, sendo a maioria mulheres (53,8%). O principal destino dos emigrantes foi os Estados Unidos, especialmente daqueles oriundos de Minas Gerais. É a primeira vez que o IBGE investiga essa informação, que permite detectar a origem, o destino e o perfil etário e por sexo dos emigrantes.
O rendimento das mulheres (R$ 983) alcançou cerca de 71% do valor dos homens (R$ 1.392), percentual que variou entre as regiões.

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