Quais as consequências para o Brasil, da existência de cerca de 4 milhões de mulheres a mais que homens, segundo o censo 2010 ?
Juliana Albuquerque :
No Brasil, nascem mais homens, mas eles sobrevivem menos que
as mulheres e, a partir dos 20 anos, passam a ser minoria. Na população de zero
a quatro anos, há um excedente de homens, que vai caindo a cada ano, até que,
na população de 20 anos, as mulheres passam a ter um excedente de pessoas. A
partir daí, a "vantagem" só aumenta. A principal explicação para que
as mulheres passem a ser maioria a partir dos 20 anos é a alta taxa de
mortalidade por causa externa de homens jovens.Essa razão, chamada de
sobremortalidade masculina, foi intensificada na década de 90. Para o gerente
de população e indicadores sociais do IBGE, Juarez Oliveira, um homem de 22
anos tem 4,5 vezes mais chance de morrer que uma mulher da mesma idade. A razão
é o alto índice de mortes violentas entre os homens, quando comparado com as
mulheres. Entre 15 e 19 anos, os homens respondem por 87,35% do total de mortes
violentas no país, percentual que vai a 90,21% entre 20 e 24 anos, 89,36% entre
25 e 29 anos, 89,08% entre 30 e 34 anos e 87,86% entre 35 e 39 anos.O aumento
no número de jovens do século masculino mortos causa o que a professora da UFF
(Universidade Federal Fluminense) Hildete Pereira de Melo classifica como
"hiato demográfico" na faixa etária jovem. "A população
masculina nessa idade morre principalmente por armas de fogo e acidentes. Não
são doenças naturais, o que acaba causando um desequilíbrio na
população."Para ela, o estereótipo da masculinidade do homem é um dos
fatores que contribui para elevar as mortes entre jovens. "Enquanto as
mulheres foram educadas para dizer sim e ser submissas, os homens são ensinados
a ser corajosos e destemidos, o que acaba incentivando a violência."
Bárbara Nóbrega :
No Brasil temos uma base de
95 homens para 100 mulheres, porém não era para ser desta forma. No nosso país
nascem mais meninos do que meninas, cerca de 5% a mais, mas tudo se transforma
na adolescência. Os fatores que invertem esta situação são : a resistência
maior da mulher a doenças, mas o principal, os homens estão mais expostos
a violência, drogas, acidentes em transito, e como consequência desses fatores
a morte.
Suzany Gomes :
Segundo dados do Censo Democrático 2010, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil passou a ter quase quatro
milhões a mais do que homens em dez anos. A relação entre os gêneros, segundo o
estudo e de 96 homens para cada 100 mulheres.
De acordo com especialistas, nascem 105 homens a cada 100
mulheres, mas como eles estão mais vulneráveis a situações de violência, o
número de mortes é maior.
Luana Maia :
Com o aumento de mulheres no Brasil, até mas do que os
homens
isso gera certas concequancias sobre o mercado de trabalho,
sobre
o numero de casamentos, até mesmo em numero de nascimento de
crianças.
São em media, 4 mulheres para 1 unico homem, com o aumento
descontrolado
de mulheres no país, elas estão entrando no mercado de
trabalho rapidamente.
Ricardo Pordeus :
Acho que influencia
principalmente nas carreiras profissionais, pois cada vez mais a mulher vem
conquistando seu espaço no mundo do trabalho e mostrando que é tão capaz quanto
o homem em qualquer profissão. Cada vez mais mostrando seus potenciais e acabando
com esse tabu que a mulher é diferente do homem, todos são capazes das mesmas
atividades, mesmos trabalhos e etc.
Thaynara Leal :
E que atualmente, há 96
homens para cada 100 mulheres. Em 2000, eram 96,9 para casa 100 mulheres. No
total, o Censo contabilizou 97.348.809 mulheres e 93.406.990 homens no País. Em
2010, a
população feminina brasileira ultrapassou em 3,9 milhões a masculina .A
diferença entre homens e mulheres, no entanto, não reflete o número de
nascimentos. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa
relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos.
A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos.
A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos.
Nohhanna Lianza :
Segundo os resultados do Censo Demográfico,
os emigrantes brasileiros residiam em 193 países do mundo, sendo a maioria
mulheres (53,8%). O principal destino dos emigrantes foi os
Estados Unidos, especialmente daqueles oriundos de Minas Gerais. É a primeira vez que
o IBGE investiga essa informação, que permite detectar a origem, o destino e o
perfil etário e por sexo dos emigrantes.
O rendimento das
mulheres (R$ 983) alcançou cerca de 71% do valor dos homens (R$ 1.392),
percentual que variou entre as regiões.
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