quarta-feira, 4 de abril de 2012

Rodrigo Matheus/História- A cidadania na grécia antiga e no Brasil.(Individual)

Aluna: Rebecca Lannay

Na Grécia Antiga eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre os rumos da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, isto é, não tivesse a necessidade de trabalhar para sobreviver, uma vez que o envolvimento com negócios públicos exigia dedicação integral. Portanto, era  pequeno o número de cidadãos, que excluíam além dos homens ocupados (comerciantes, artesãos), as mulheres, os escravos e os estrangeiros. Praticamente apenas os proprietários de terras eram livres para ter o direito de decidir sobre o governo. A cidadania grega era compreendida apenas por direitos políticos, identificada com a participação nas decisões sobre a coletividade. 

No Brasil a receita constitucional é clara: a efetivação da sociedade livre, justa e solidária implica a atuação integral de tais instituições. Se uma delas não estiver nos objetivos determinados pela Lei Maior não se viverá um Estado Democrático de Direito. Tratam-se, assim, de funções específicas e indelegáveis. O enfraquecimento de qualquer delas implica desobediência constitucional e, por consequência, deficiência das essenciais políticas públicas a elas incumbidas.


Aluna: Gabrielly Farias De Castro

Atenas foi uma cidade-estado,com aproximadamente 350 mil habitantes,constituida de mulheres,escravos,estrangeiros residentes e crianças,nenhum dos quais tinham direitos políticos. Apenas 10% da população ateniense cerca de 35 mil homens,acima de 18 anos eram cidadãos.Apesar de ter nascido como uma instituição religiosa na qual os cidadãos buscavam conservar uma aliança com suas divindades ,ao basearem seu governo na razão e valorização do homem,os atenienses cosideravam que a pólis amadurecida era uma comunidade com governo próprio que expressa a vontade dos cidadãos livres,não os desejos dos deuses,monarcas hereditários ou sacerdotes. Atenas nasceu uma pólis agrícola na região da Ática ,colonizada inicialmente pelos jônios,uma população essencialmente camponesa,que assim permaneceu,mesmo nos períodos de mais intensa urbanização no mundo antigo. No Brasil vivemos um período de grandes e profundas transformações,resultado de um fenômeno que alterou substancialmente nosso modo de analizar o mundo,o qual possibilitou ,graças essencialmente à sua faceta tecnológica,além de um incremento gigantesco das transações comerciais e financeiras entre todos os atores do cenário geopolítico internacional,via uma feroz desregulamentação da economia mundial,uma íntima conexão entre gramáticas sociais localizadas, e práticas de cunho global,sendo derrubadas as distâncias,os marcos espaço-temporais,permitindo que um número crescente de indivíduos tomem consciência de eventos,que até então eles não tinham o menor conhecimento.



Aluna: JESSYKA RAYSSA PONTES DE ALMEIDA



CIDADANIA GRÉCIA ANTIGA:

Na Grécia Antiga eram cidadãos filhos de mãe e pai atenienses.
Não eram considerados cidadãos escravos,mulheres e crianças.
A Política deles eram politeísta e democrática,quem elegia alguém para ser seu representante eram os próprios cidadãos gregos.

CIDADANIA BRASIL ANTIGO:

A história da cidadania no Brasil está diretamente ligada ao estudo histórico da evolução constitucional do País. A Constituição imperial de 1824 e a primeira Constituição republicana de 1891 consagravam a expressão cidadania. Mas, a partir de 1930, observa Wilba Bernardes[15], ocorre uma nítida distinção nos conceitos de cidadania, nacionalidade e naturalidade. Desde então, nacionalidade refere-se à qualidade de quem é membro do Estado brasileiro, e o termo cidadania tem sido empregado para definir a condição daqueles que, como nacionais, exercem direitos políticos.

A história da cidadania no Brasil é praticamente inseparável da história das lutas pelos direitos fundamentais da pessoa: lutas marcadas por massacres, violência, exclusão e outras variáveis que caracterizam o Brasil desde os tempos da colonização. Há um longo caminho ainda a percorrer: a questão indígena, a questão agrária, posse e uso da terra, concentração da renda nacional, desigualdades e exclusão social, desemprego, miséria, analfabetismo, etc.

Entretanto, sobre a cidadania propriamente dita, dir-se-ia que esta ainda engatinha, é incipiente. Passos importantes já foram dados. A segunda metade do século XX foi marcada por avanços sócio-políticos importantes: o processo de transição democrática, a volta de eleições diretas, a promulgação da Constituição de 1988 “batizada” pelo então presidente da constituinte Ulysses Guimarães de a “Constituição Cidadã”. Mas há muito que ser feito. E não se pode esperar que ninguém o faça senão os próprios brasileiros. A começar pela correção da visão míope e desvirtuada que se tem em ralação a conceitos, valores, concepções. Deixar de ser uma nação nanica de consciência, uma sociedade artificializada nos seus gostos e preferências, onde o que vale não vale a pena, ou a mediocridade transgride em seu conteúdo pelo arrastão dos acéfalos. Tem-se aqui uma Constituição cidadã, mas falta uma “Ágora” onde se possa praticar a cidadania, e tornar-se, cada brasileiro em um ombudsman de sua Pátria.























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