Grupo: Renata Luiza, Thainá Fernanda e Roberto Luiz.
Fragmentação da Iugoslávia
No Século XIX surgiu um movimento que buscava a união dos
povos eslavos do sul da Europa. O mesmo, conhecido como "Ilirismo",
tinha como objetivo integrar em um só Estado as regiões integrantes de dois
grandes impérios: o Austro-Húngaro e o Turco. Porém, somente depois de
finalizada a Primeira Guerra Mundial é que esta ideia pode tornar-se realidade.
Croácia, Eslovênia e Bósnia-Herzegovina, que se separaram do império
Austro-Húngaro, uniram-se à Sérvia e a Montenegro que, até o final do Século
XIX formavam parte do império Turco. Sobre estas peças soltas deste emaranhado
de culturas oriundas de dois impérios desaparecidos, passou a conformar-se o
reino da Iugoslávia.
A Segunda
Guerra Mundial foi devastadora para este país. Em 1941, a Iugoslávia foi
invadida pelas tropas nazistas e desmembrada em diversos componentes que
passaram a repartir-se entre a Alemanha e suas aliadas Itália e Hungria. Para
contraporem-se aos invasores surgiram dois grandes grupos guerrilheiros. O
primeiro perseguia o objetivo de libertar a Sérvia e, o segundo, de cunho
comunista, buscava a libertação de toda a Iugoslávia. Este grupo esteve
liderado pelo Secretário-Geral do Partido Comunista Iugoslavo, Josip Broz, mais
conhecido por Tito. Correspondeu a este personagem ser o artífice da libertação
de seu povo.
É
importante destacar que a Iugoslávia emergiu da Segunda Guerra Mundial totalmente
devastada. Diferentemente dos demais regimes comunistas do leste europeu,
produto dos avanços das tropas soviéticas, o iugoslavo impôs-se, basicamente,
pela força de suas armas. Isto proporcionou ao governo do Marechal Tito uma
liberdade de manobra que não experimentaram os demais regimes comunistas da
região. Inevitavelmente isto se traduziu, automaticamente, em um permanente
enfrentamento com Moscou.
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