sábado, 15 de setembro de 2012

Fragmentação da Iugoslávia - 3º Bimestre


Grupo: Renata Luiza, Thainá Fernanda e Roberto Luiz.




Fragmentação da Iugoslávia

       No Século XIX surgiu um movimento que buscava a união dos povos eslavos do sul da Europa. O mesmo, conhecido como "Ilirismo", tinha como objetivo integrar em um só Estado as regiões integrantes de dois grandes impérios: o Austro-Húngaro e o Turco. Porém, somente depois de finalizada a Primeira Guerra Mundial é que esta ideia pode tornar-se realidade. Croácia, Eslovênia e Bósnia-Herzegovina, que se separaram do império Austro-Húngaro, uniram-se à Sérvia e a Montenegro que, até o final do Século XIX formavam parte do império Turco. Sobre estas peças soltas deste emaranhado de culturas oriundas de dois impérios desaparecidos, passou a conformar-se o reino da Iugoslávia.
        A Segunda Guerra Mundial foi devastadora para este país. Em 1941, a Iugoslávia foi invadida pelas tropas nazistas e desmembrada em diversos componentes que passaram a repartir-se entre a Alemanha e suas aliadas Itália e Hungria. Para contraporem-se aos invasores surgiram dois grandes grupos guerrilheiros. O primeiro perseguia o objetivo de libertar a Sérvia e, o segundo, de cunho comunista, buscava a libertação de toda a Iugoslávia. Este grupo esteve liderado pelo Secretário-Geral do Partido Comunista Iugoslavo, Josip Broz, mais conhecido por Tito. Correspondeu a este personagem ser o artífice da libertação de seu povo.
           É importante destacar que a Iugoslávia emergiu da Segunda Guerra Mundial totalmente devastada. Diferentemente dos demais regimes comunistas do leste europeu, produto dos avanços das tropas soviéticas, o iugoslavo impôs-se, basicamente, pela força de suas armas. Isto proporcionou ao governo do Marechal Tito uma liberdade de manobra que não experimentaram os demais regimes comunistas da região. Inevitavelmente isto se traduziu, automaticamente, em um permanente enfrentamento com Moscou.



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