Colégio QI Epitácio
Equipe:
· Felipe Costa
· Francisco Lucas
· Giovanni César
· José Lopes
· Lucas Farias
· Mayara Rolim
· Thaisa Morais
Turma: 1º ano I
Professor:
Lins
Disciplina:
Geografia
Tema: Problemas Urbanos
ÁGUAS
RESIDUAIS (ESGOTOS)
Esgoto (ou águas residuais) é o termo usado para as águas que, após a utilização humana,
apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso
predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão
características diferentes e são genericamente designadas de esgoto, ou águas
servidas. A devolução
das águas residuais ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o seu
tratamento, seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um
rio, um lago ou no mar através de um emissário submarino.
As
águas residuais contêm basicamente matéria orgânica e mineral, em
solução e em suspensão, assim como alta quantidade de bactérias e
outros organismos patogênicos e não patogênicos.
Outros
produtos podem ser indevidamente jogados descarga abaixo e lançados na rede de
águas residuais, como estopas, chupetas e outros materiais relacionados a
crianças, objetos de higiene feminina,
tais como absorventes, ou ainda produtos tóxicos de
origem industrial, preservativos usados,
etc.
As
águas residuais em decomposição anaeróbica produz gases que, em espaços
fechados, como tubulações ou estações, podem estar concentrados a níveis
perigosos, exigindo o uso de material especial e equipes de resgate. O gás
sulfídrico é o principal responsável pelo cheiro característico do esgoto em
decomposição anaeróbica. O método de cloração de águas residuais, já tratado
previamente numa Estação de Tratamento (ETE), pode contribuir na redução de
patogênicos no lançamento dos efluentes. Revelou-se ser o processo de menor
custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a
ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultra violeta que não é
aplicável a qualquer situação.
O gás
mais perigoso presente é o metano por ser explosivo, já tendo
causado a morte de alguns operários de companhias de saneamento.
As
águas residuais podem ser transportadas por tubulações diretamente aos rios,
lagos, lagunas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de
tratado, devolvido aos cursos d'água. O esgoto pluvial ou, simplesmente, água pluvial pode ser drenado em um sistema próprio
de coleta separado ou misturar-se ao sistema de esgotos sanitários. O esgoto
não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos
podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas
outras.
O crescimento populacional dos bairros da
orla de João Pessoa somado à ligação de esgotos clandestinos é a razão para que
as praias de Manaíra e Bessa venham sendo classificadas como impróprias para o
banho nos últimos meses, segundo a Superintendência de Administração do Meio
Ambiente (Sudema).
De acordo com dados dos relatórios de balneabilidade de 2012 do órgão repassados pela coordenadora de Medição Ambiental, Andréa Fidele, a praia do Bessa só esteve própria para banho em duas semanas de janeiro, enquanto a de Manaíra ficou própria em apenas uma semana de fevereiro.
De acordo com dados dos relatórios de balneabilidade de 2012 do órgão repassados pela coordenadora de Medição Ambiental, Andréa Fidele, a praia do Bessa só esteve própria para banho em duas semanas de janeiro, enquanto a de Manaíra ficou própria em apenas uma semana de fevereiro.
Segundo Andréa, muitos imóveis foram
construídos com suas redes de esgoto ligadas diretamente na galeria pluvial da
Prefeitura, que serve para receber as águas das chuvas e levá-las para no mar. Essas
ligações clandestinas deixam a água do mar poluída para os banhistas. Quem
mergulhar em águas contaminadas, onde são encontradas mais de 2.500 coliformes
fecais por amostragem, pode sofrer problemas de pele. Quem ingerir pode ter
diarreias e vômitos.
Para solucionar esse problema, a Sudema está
notificando prédios, casas e bares que tenham essa ligação e dando um prazo
para que ela seja desfeita. A operação acontece em conjunto com a Secretaria de
Meio Ambiente de João Pessoa (Semam), a Secretaria Municipal de Turismo da
capital (Setur), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a
Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra).
Segundo a assessoria de imprensa da Cagepa, quase 100% desses bairros estão saneados e a rede de esgoto é suficiente para atendê-los. O órgão recomenda que a população denuncie à Semam quando detectar o despejo clandestino de resíduos.
“Compreendemos a necessidade de resolver o
problema com urgência. Já tomamos medidas menos ofensivas, que não foram
suficientes, e estamos partindo para medidas mais ofensivas”, garantiu Andréa.
De acordo com a coordenadora, o próximo passo
é fechar com concreto as ligações encontradas nas galerias pluviais. “Temos que
esperar o período de baixa estação para realizar essa ação porque muitos
esgotos vão estourar nas ruas quando esse acesso for obstruído. Inclusive vamos
chamar a população para que ela colabore na ação, fazendo um trabalho
combativo”, disse Andréa.
Enquanto isso, a Sudema garantiu que está em processo de compra de placas para alertar aos banhistas sobre as praias que estão impróprias para banho na capital paraibana. Os trechos que devem ser evitados por banhistas ficam a 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió do Bessa e da galeria pluvial de Manaíra, nas proximidades do Largo da Gameleira.
Em João Pessoa, a população deve procurar praias que são classificadas com frequência como excelentes, a exemplo de Barra de Gramame, Seixas, Cabo Branco, Tambaú e Praia do Sol.
O lançamento indiscriminado de águas
residuais domésticas no Brasil costuma ser um dos maiores problemas ambientais
e de saúde
pública.
No Brasil, são produzidos cerca de 32 milhões
de metros cúbicos de águas residuais por dia. Deste total, apenas 14 milhões
são coletados e somente 4,8 milhões de metros cúbicos de esgoto são tratados,
volume que corresponde a apenas 15% do total produzido; o serviço é estendido a
apenas 44% das famílias brasileiras. O restante é descartado de forma
indiscriminada nos rios. Ainda assim, o investimento doGoverno
Federal é
de apenas 0.04% do PIB.
A coleta de águas residuais, no século XVIII e XIX principalmente nas casas mais ricas,
dependia do trabalho de escravos, os chamados "tigres". Todas as
noites eles carregavam vasos cheios de detritos e iam despejá-los no mar,
onde também lavavam os latões, os urinóis e as escarradeiras. Esse tipo de
coleta de águas residuais acontecia antes da família real chegar ao Brasil em 1808.
Depois da chegada da família real o Brasil passou por muitas transformações
significativas.
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